sábado, 5 de fevereiro de 2011

Desencarnações coletivas (Emmanuel)




Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios? (Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 28 de fevereiro de 1972, em Uberaba, Minas Gerais.)

Resposta:

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.

Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.

* * *

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.

Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.

* * *

Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.

* * *

Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.

Emmanuel

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AS LEIS DA CONSCIÊNCIA


A resposta de Emmanuel vem do plano espiritual e acentua o aspecto terreno da autopunição dos encarnados, em virtude de um fator psicológico: o das leis da consciência. Obedecendo a essas leis, as vítimas de mortes coletivas aparecem como as mais severas julgadoras de si mesmas. São almas que se punem a si próprias em virtude de haveremcrescido em amor e trazerem consigo a justiça imanente. Se no passado erraram, agora surgem como heroínas do amor no sacrifício reparador.

As leis da Justiça Divina estão escritas na consciência humana. Caim matou Abel por inveja e a sua própria consciência o acusou do crime. Ele não teve a coragem heróica de pedir a reparação equivalente, mas Deus o marcou e puniu. Faltava-lhe crescer em amor para punir-se a si mesmo. O símbolo bíblico nos revela a mecânica da autopunição cumprindo-se compulsoriamente. Mas, nas almas evoluídas, a compulsão é substituída pela compaixão.

Para a boa compreensão desse problema precisamos de uma visão clara do processo evolutivo do homem. Como selvagem ele ainda se sujeita mais aos instintos do que à consciência. Po isso não é inteiramente responsável pelos atos. Como civilizado ele se investe do livre-arbítrio que o torna responsável. Mas o amor ainda não o ilumina com a devida intensidade. As civilizações antigas (como o demonstra a própria Bíblia) são cenários de apavorantes crimes coletivos, porque o homem amava mais a si mesmo do que aos semelhantes e a Deus. Nas civilizações modernas, tocadas pela luz do Cristianismo, os processos de autopunição se intensificam.

O suicídio de Judas é o exemplo da autopunição determinada por uma consciência evoluída. O que ocorreu com Judas em vida, ocorre com as almas desencarnadas que enfrentam os erros do passado na vida espiritual. Para encontrar o alívio da consciência elas sentem a necessidade (determinada pela compaixão) de passar pelo sacrifício que impuseram aos outros. Mas o que é esse sacrifício passageiro, diante da eternidade do espírito? A misericórdia divina se manifesta na reabilitação da alma após o sacrifício para que possa atingir a felicidade suprema na qualidade de herdeira de Deus e co-herdeira de Cristo, segundo a expressão do apóstolo Paulo.

Encarando a vida sem a compreensão das leis da consciência e do processo da reencarnação não poderemos explicar a Justiça de Deus – principalmente nos casos brutais de mortes coletivas. Os que assim perecem estão sofrendo a autopunição de que suas próprias consciências sentiram necessidade na vida espiritual. A diferença entre esses casos e o de Judas é que essas vítimas não são suicidas, mas criaturas submetidas à lei de ação e reação.

Judas apressou o efeito da lei ao invés de enfrentar o remorso na vida terrena. Tornou-se um suicida e aumentou assim a sua própria culpa, rebelando-se contra a Justiça Divina e tentando escapar a ela.

Irmão Saulo (J. Herculano Pires)


Livro: Chico Xavier Pede Licença – Um Aparte do Além nos Diálogos da Terra Cap.19
Francisco Cândido Xavier, por Espíritos Diversos, J. Herculano Pires
GEEM – Grupo Espírita Emmanuel Sociedade Civil Editora

Fonte: http://amigoespirita.ning.com/profiles/blogs/desencarnacoes-coletivas?xg_source=activity

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A Sabedoria do Silêncio Interno (Texto Taoísta)



Fale apenas quando for necessário.

Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.

Seja breve e preciso já que cada vez que deixas sair uma palavra, deixas sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia).

Desta maneira, aprenderás a desenvolver a arte de falar sem perder energia.

Nunca faças promessas que não possas cumprir.

Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário, palavras que projetem imagens negativas porque se produzirão ao redor de ti, tudo o que tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi.

Se não tens nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.

Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.

O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, Porque o universo aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas.

Se te identificas com o êxito, terás êxito.

Se te identificas com o fracasso, terás fracasso.

Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.

Aprende a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuízos.

Porque sendo como um espelho sem emoções aprendemos a falar de outra maneira.

Com o poder mental tranqüilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permite uma comunicação sincera e fluida.

Não te dês muita importância, e sejas humilde, pois quanto mais te mostras superior, inteligente e prepotente, mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem e vives em um mundo de tensão e ilusões.

Sê discreto, preserva tua vida íntima, desta forma te libertas da opinião dos outros e terás uma vida tranqüila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.

Não entres em competição com os demais, torna-te como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário.

Ajuda ao próximo a perceber suas qualidades, a perceber suas virtudes, a brilhar.

O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos.

Tem confiança em ti mesmo.

Preserva tua paz interior evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros.

Não te comprometas facilmente, se agires de maneira precipitada sem ter consciência profunda da situação, vais criar complicações.

As pessoas não tem confiança naqueles que muito facilmente dizem “sim” porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor.

Toma um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti e só então tome uma decisão.

Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a Sabedoria.

Se realmente há algo que não sabes, ou não tenhas a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato.

O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal.

Na realidade, o ego nada sabe simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite julgar ou criticar, o TAO é imparcial em seus juízos não critica a ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade.

Cada vez que julgas alguém a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído.

Julgar, é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas.

O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.

Recorda que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em ti mesmo.

Deixa que cada um resolva seus problemas e concentra tua energia em tua própria vida.

Ocupa-te de ti mesmo, não te defendas.

Quando tentas defender-te na realidade estás dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles.

Se aceitas não defender-te estarás mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessitas convencer aos outros para ser feliz.

Teu silêncio interno o torna impassível.

Faz uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mal costume de falar o tempo todo.

Pratique a arte do não falar.

Toma um dia da semana para abster-se de falar.

Ou pelo menos algumas horas no dia, segundo permita tua organização pessoal.

Este é um exercício excelente para acontecer e aprender o universo do TAO ilimitado, ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO.

Progressivamente, desenvolverás a arte de falar sem falar, e tua verdadeira natureza interna substituirá tua personalidade artificial, deixando aparecer a luz de teu coração e o poder da sabedoria do silêncio.

Graças a essa força, atrairás para ti tudo que necessitas para tua própria realização e completa liberação.

Porem tens que ter cuidado para que o ego não se infiltre…

O Poder permanece quando o ego se mantém tranqüilo e em silêncio.

Se teu ego se impõe e abusa desse Poder o mesmo Poder se converterá em um veneno, e todo teu ser se envenenará rapidamente.

Fica em silêncio, cultiva teu próprio poder interno.

Respeita a vida dos demais e de tudo que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo.

Converta-te em teu próprio Mestre e deixa os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser.

Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.


(Autor Desconhecido)

William Crookes (Biografia)




William Crookes

Foi muito a propósito que Charles Richet deu por iniciado com William Crookes, em 1872, o período científico da metapsíquica, hoje parapsicologia. Possivelmente, nenhum cientista que se atreveu a estudar com afinco os fenômenos objetivos da parapsicologia foi tão controvertido quanto William Crookes.

Nenhum levantou tanta celeuma em torno de suas afirmações acerca dos fenômenos que observou; nenhum teve a sua reputação tão atacada; e nenhum foi tão firmemente honesto em suas convicções científicas quanto ele.

Agora, após mais de um século, a extraordinária figura de William Crookes emerge límpida e majestosa, desafiando serenamente aqueles que ainda tentam, em vão, enlamear-lhe a imagem. A obra deste sábio extraordinário tem resistido aos embates do tempo e aos ataques mesquinhos de seus adversários gratuitos, unicamente porque é toda ela, límpida e cristalinamente apoiada sobre uma granítica base de fato. Quem estuda, sem má-fé e sem preconceitos, os trabalhos de William Crookes, impressiona-se pela pureza, simplicidade e clareza meridiana de seus relatórios. Dos seus trabalhos, transpiram a sinceridade, a firme convicção e a serenidade de um sábio que tranquilamente proclama a verdade, sem inquietar-se com o julgamento dos demais, por achar-se seguro de que o erro está com aqueles que negam a evidência dos fatos.

Os seus dados biográficos são extraídos, aqui, da excelente Encyclopaedia of Psychic Science, de Nandor Fodor (USA: University Books, 1974).

Sir William Crookes (1832-1919) pode ser considerado um dos mais proeminentes físicos do século XIX. Em 1863, foi eleito membro da Royal Society. Obteve as seguintes láureas: a Royal Gold Medal, em 1875; a David Medal, em 1888; a Sir Joseph Copley Medal, em 1904; foi nomeado cavaleiro, em 1897, pela rainha Vitória; e, em 1910, ganhou a Ordem de Mérito. Foi presidente das seguintes instituições: Royal Society, Chemical Society, Institution of Electrical Engineers, British Association e Society for Psychical Research. No campo das pesquisas científicas, Crookes é conhecido como o descobridor do elemento químico de número atômico 81, o Tálio; do Radiômetro; do Espintariscópio; do tubo de raios catódicos, mais conhecido como Tubo de Crookes, etc.

Na área da divulgação científica, ele foi fundador do Chemical News, em 1859, e editor do Quarterly Journal of Science, em 1864. Em 1880, recebeu uma medalha de ouro e o prêmio de 3.000 francos, da Academia de Ciências da França.

Na ocasião em que William Crookes passou a interessar-se pelos fenômenos paranormais, houve uma grande expectativa em torno dessa decisão, por parte do grande público. Seu nome era por demais conhecido nos meios científicos, e o seu veredicto seria, naturalmente, aceite como decisivo julgamento do movimento então chamado Spiritualism.

Certamente, William Crookes devia achar-se a par da repercussão nada favorável, na imprensa, do relatório da London Dialectical Society. Pairava no ar uma certa hostilidade surda contra o Spiritualism. A má vontade com relação a este movimento era evidente, especialmente por parte da imprensa e do meio científico. Se Crookes se decidiu a sondar tão perigoso terreno, é porque naturalmente confiava no método científico positivo, com o qual se achava tão familiarizado. O seu interesse despertou, após ter assistido a uma sessão com a médium Mary Marshall (1842-1884), em julho de 1869. Esta médium foi também iniciadora do Dr. Alfred Russel Wallace, na investigação dos fenômenos paranormais. Os fenômenos eram banais: raps, movimentos e levitação de uma mesa, nós dados em lenços, escrita direta em lousas etc. A partir de 1867, ela produziu sessões de voz direta, nas quais se manifestava o famoso Espírito John King.

Em dezembro de 1869, Crookes assistiu às sessões do célebre sensitivo J. J. Morse (1848-1919), o mais extraordinário médium psicofônico daquela época, o qual o impressionou bastante. Em julho de 1870, depois que Henry Slade chegou a Londres, ele anunciou sua decisão de investigar seriamente os fenômenos espíritas. Publicou, então, no Quarterly Journal of Science um artigo intitulado: Spiritualism Viewed by the Light of Modern Science (O 'Spiritualism' visto à Luz da Moderna Ciência). São suas as palavras neste artigo: Modos de ver ou opiniões não posso dizer que possuo sobre um assunto que eu não tenho a presunção de entender. A seguir, ele acrescentou: Prefiro entrar na investigação, sem noções preconcebidas sejam quais forem, como do que possa ou não ser, mas com todos os meus sentidos alerta e prontos para transmitirem a informação ao cérebro; acreditando, como creio, que não temos, de nenhuma maneira, esgotado todo o conhecimento humano ou examinado as profundezas de todas as forças físicas. Segundo ele, tais investigações foram-lhe sugeridas por um eminente homem que exercia grande influência no pensamento do país. Finalmente, a derradeira sentença: O crescente emprego dos métodos científicos produzirá uma geração de observadores que lançará o resíduo imprestável do 'Spiritualism', de uma vez por todas, ao limbo desconhecido da magia e da necromância.

Tal anúncio foi recebido com especial júbilo pela imprensa. Havia uma expectativa geral de que, desta vez, o Spiritualism iria ter sua correto avaliação. Em suma, seria colocado em sua exata posição e avaliado em suas devidas proporções, isto é, não receberia nenhuma aprovação. Após submetido ao escalpelo do método científico, tudo não passaria de fraude, logro e imposturice.

É um fenômeno difícil de explicar exatamente essa aversão contra os fatos do Spiritualism. Talvez se deva isso, em parte, à influência da Filosofia Positivista, que, naquela época, se difundira pelas elites culturais da Europa. Sabe-se que o relatório da London Dialectical Society, de 20 de julho de 1870, já tivera péssima recepção por parte da imprensa e também por grande fracção dos intelectuais de então. E deve frisar-se que a sua comissão, composta de 33 membros, era formada por homens ilustres. A única explicação para tal reação, seria o fato de a comissão ter concluído que os fenômenos do Spiritualism** eram reais.


Entre 1869 e 1875, Crookes levou a efeito um número enorme de sessões com os mais variados médiuns; as de maior importância, no seu próprio laboratório pessoal. São cinco os seus principais grupos de experiências com os médiuns mais qualificados e por ordem cronológica: Daniel Dunglas Home, Kate Fox, Charles Edward Williams, Florence Cook e Annie Eva Fay. Além desses, ele teve experiências esparsas com os seguintes médiuns: senhora Marshall, J. J. Morse, aos quais já nos referimos, senhora Event, o reverendo Staiton Moses, senhora Mary M. Hardy, senhorita Showers e inúmeros outros de menor fama.

As experiências feitas com Daniel Dunglas Home parecem as mais bem controladas das cinco principais séries. Foram relatadas no The Quarterly Journal of Science, a partir de 1871, mais tarde enfeixadas num volume sob o título Researches in the Phenomena of Spiritualism e publicados também nos Proceedings of the Society for Psychical Research (Vol. VI, 1889-90, pp. 98-127).

Tais experiências constaram de diversos fenômenos de efeitos físicos, tais como movimentos de corpos pesados com contato, mas sem esforço mecânico por parte do médium. Para controlar e medir esses fenômenos, Crookes construiu e montou aparelhos dotados de alavancas e dinamômetros, bem como registadores gráficos operados mecanicamente. Dentro desta categoria de fenômenos, destaca-se um deles pelo inusitado. Trata-se de um acordeão que era tocado, tendo apenas uma de suas extremidades presa entre os dedos da mão do médium. A outra extremidade contendo as teclas, ficava dependurada. O instrumento, assim suspenso dentro de uma gaiola de madeira e arame, era misteriosamente tocado e, inclusive, as suas teclas eram acionada por suposta mão invisível.

Foram investigados os fenômenos de percussão e outros ruídos surgidos sob a ação do médium. Objetos pesados situados a determinada distância do médium eram movimentados ostensivamente. Assim, mesas e cadeiras elevavam-se do chão por si sós. Todos esses fenômenos, em sua maioria, ocorriam à luz clara, permitindo absoluto controle.

O médium D. Home é famoso também pelas suas levitações. Diz Crookes: Há pelo menos 100 casos bem verificados de elevação do sr. Home, produzidos em presença de muitas pessoas diferentes; e ouvi mesmo da boca de 3 testemunhas: o conde de Dunraven, lord Lyndsay e o capitão C. Wynne, a narração dos casos mais notáveis desse género acompanhados dos menores incidentes. (Crookes, W. Fatos Espíritas, Rio: FEB, 1971, pp. 36 e 37).

Inúmeros outros fenômenos extraordinários foram reportados por Crookes. Entre eles destacam-se os efeitos luminosos. Eis alguns:

Em plena luz, vi uma nuvem luminosa pairar sobre um heliotrópio colocado em cima de uma mesa, ao nosso lado, quebrar-lhe um galho, e trazê-lo a uma senhora, e, em algumas ocasiões, percebi uma nuvem semelhante condensar-se sob nossos olhos, tomando uma forma de mão e transportar pequenos objectos. (Opus cit., p. 40)

Noutras ocasiões ocorreram em plena luz fenômenos de materialização parcial. Transcrevemos alguns descritos por Crookes: Pequena mão de muito bela forma elevou-se de uma mesa da sala de jantar e deu-me uma flor; apareceu e depois desapareceu três vezes, o que me convenceu de que essa aparição era tão real quanto a minha própria mão. (Opus cit., p. 41)

Tais membros, parcialmente materializados, eram, algumas vezes, vistos a formar-se a partir de nuvens ectoplásmicas.

Algumas vezes, é preciso dizer, ofereciam antes a aparência de nuvem vaporosa condensada em parte, sob a forma de mão. (Opus cit., p. 41)

Tais mãos, quando tocadas, davam a sensação ora de frias como de gelo, ora de quentes e vivas, chegando a cumprimentar com firme aperto de mão o investigador. Crookes, certa ocasião, reteve uma dessas mãos, resolvido a não a deixar escapar. Entretanto, ocorreu fato singular: em vez de fazer qualquer esforço para libertar-se, a mão materializada simplesmente se desmaterializou, parecendo dissolver-se em vapor!

Entre as pessoas convidadas por William Crookes para assistirem e testemunharem tais fenômenos, contavam-se as seguintes: o seu assistente químico, Williams; seu irmão Walter; o eminente físico e astrônomo, ex-presidente da Royal Society, sir William Huggins, e o jurisconsulto Sarjeant Cox.

Foram, também, convidados para participarem do grupo de observadores os secretários da Royal Society. Entretanto, recusaram o convite. Não quiseram investigar pessoalmente os fato.

Familiares de Crookes também assistiram às sessões, durante as quais os grandes sensitivos e agentes paranormais eram por ele observados e estudados.

Os relatórios de William Crookes a respeito da força psíquica, por ele verificada de maneira inequívoca, assim como os relatos dos demais fenômenos que, de certa forma, davam apoio às teorias espiritualistas, provocaram tremenda decepção entre aqueles que esperavam justamente o contrário. Crookes, ao que parece, já contava com esse tipo de reação. Em 20 de junho de 1871, ele escrevia, após ter enviado primeiro um relatório à Royal Society, cinco dias antes: Considero ser meu dever enviar primeiro à Royal Society, porque assim fazendo, eu deliberadamente lanço o peso de minha reputação científica em apoio à verdade daquilo que envio.

Em julho de 1871, Crookes publicou um relato sobre a famosa série de testes com D. D. Home e também com Kate Fox, no Quarterly Journal of Science, sob o título: Experimental Investigation of a New Force. Em outubro, do mesmo ano, e no mesmo periódico, ele publicou o artigo Some Further Experiments on Psychic Force, com uma explicação de sua abordagem à Royal Society.

No próprio mês de outubro daquele ano, estourou a reação pública: um violento ataque anônimo surgiu na Quarterly Review. O anonimato não funcionou, pois logo se soube que sua origem era o oficial de registro da London University, o conhecido biólogo Dr. W. B. Carpenter, membro da Royal Society.

Em dezembro, daquele ano, William Crookes publicou, no Quarterly Journal of Science, o artigo Psychic Force and Modern Spiritualism a Reply to the Quarterly Review. Era a resposta ao artigo de Carpenter, desmascarando-o e refutando ponto por ponto os seus ataques.

O jornal Echo, de 31 de outubro de 1871, publicou uma carta anônima a ele enviada e assinada B. Nesta carta, o autor pôs em forma definitiva alguns dos rumores contra Crookes, que se haviam desencadeado depois do artigo de Carpenter. O anônimo B referia-se a informações e críticas de um tal Mr. J, a quem ele atribuía autoridade para julgar Crookes. Este logo descobriu o covarde autor da carta anônima, um certo John Spiiler, que fora, numa ocasião admitido a assistir duas sessões com D. D. Home, na residência de Sarjeant Cox. Crookes achava-se presente no momento, mas não havia, ainda, iniciado as suas pesquisas sistemáticas sobre mediunidade de D. D. Home.

A esta e todas as demais críticas, Crookes deu a devida resposta, quando reconheceu alguma importância nas mesmas.

Prosseguindo os passos de Crookes, agora no que toca às ectoplasmias de Katie King, obtidas pela mediunidade de Florence Cook (1856-1904). Sua mediunidade manifestou-se desde a sua infância, quando afirmava ver Espíritos e ouvir vozes. Tais fatos eram levados pouco a sério pelos seus familiares, que os atribuíam a produtos da sua imaginação infantil. Em 1871, aos 15 anos de idade, a sua mediunidade começou a aflorar mais intensamente e foi-se desenvolvendo com o correr do tempo.

Em 22 de abril de 1872, numa sessão na qual se achavam presentes a mãe, os irmãos e uma irmã da médium, além da criada Mary, materializou-se o Espírito Katie King, parcialmente e pela primeira vez. Numa carta dirigida ao diretor do periódico The Spiritualist, de Londres, Harrison, a própria Florence Cook relatou o ocorrido, pois manteve-se em vigília durante a manifestação: Katie mostrou-se na abertura das cortinas; os seus lábios moveram-se; por fim, falou durante alguns minutos com a minha mãe. Todos puderam acompanhar os movimentos dos seus lábios.

Como eu não a via muito bem de onde me encontrava, pedi-lhe que se voltasse para mim. Ela atendeu e virou-se. 'Com muito gosto desejo atender-te', disse. Então pude observar que a parte superior de seu corpo estava formada somente até ao busto; o resto de seu corpo era uma nebulosidade vagamente luminosa. (Rodrigues, W. L. V. Katie King, Matão: O Clarim, 1975, p.32).

Posteriormente, Florence Cook passou a entrar em transe profundo. Daí em diante, Katie King foi adquirindo mais consistência e autonomia, chegando a sair inteiramente da cabina escura e a passear livremente entre os assistentes, mostrando-se à luz clara.

Em dezembro de 1873, durante uma sessão em que se achavam entre os convidados, o conde e a condessa de Caithness, o conde de Medina Pomar e um certo W. Volckman, Katie King mostrou-se tão nitidamente que despertou suspeitas neste último. Volckman, subitamente, avançou contra Katie King, agarrando uma de suas mãos e prendendo-a pela cintura com o outro braço! Estabeleceu-se uma luta, na qual dois amigos da médium tentaram socorrer Katie King. O advogado Henry Dumphy conta que ela pareceu perder os pés e as pernas, e fazendo um movimento semelhante ao de uma foca na água, escapuliu sem deixar traços de sua existência corporal, tendo desaparecido inclusive os véus brancos em que se envolvia. Segundo Volckman, ela libertou-se violentamente. Mas o fato incontestável é que uns cinco minutos mais tarde, quando se restabeleceu a calma e a cabina foi aberta, ali foi encontrada Florence Cook perfeitamente composta em seu vestido preto e calçada com suas botas. As amarras que a prendiam estavam intactas, assim como o lacre impresso com o sinete do anel do conde de Caithness, tal como no início da sessão. Foi-lhe dada uma busca, mas não se descobriu qualquer vestígio de vestes ou véus brancos. Como resultado da brutal prova, a médium adoeceu. (Fodor, N. Encyclopaedia of Psychic Science, USA: University Books, 1974, p. 62).

Logo após este incidente, Florence Cook procurou sir William Crookes e solicitou-lhe que investigasse a sua mediunidade.

Naquela ocasião, devido a certos fenômenos que ocorriam numa escola onde Florence Cook tinha um emprego, e também em virtude da repercussão na imprensa, dos fatos que com ela ocorriam, a diretora demitiu-a de sua colocação. Desse modo, Florence Cook viu-se desempregada. Um senhor que se interessava vivamente pelas faculdades da srta. Cook, ofereceu-lhe uma pensão permanente com a condição de ela manter-se em atividade mediúnica exclusivamente para fins de pesquisa científica. A referida pensão duraria enquanto Florence se mantivesse solteira. O nome desse generoso protetor era Charles Blackburn. Quando ocorreu o incidente com o desastrado Valckman, Charles Blackburn excluiu Florence da assistência pública e confiou-a exclusivamente aos cuidados de William Crookes, para investigações rigorosamente científicas.

Katie King era o pseudônimo adotado pelo Espírito de Annie Owen Morgan. Ela era o Espírito guia de Florence Cook. Dizia ter sido filha de Henry Owen Morgan, famoso pirata que foi protegido por Charles II e feito governador da Jamaica. O Espírito de H. O. Morgan adotou o pseudônimo de John King, tendo-se manifestado, pela primeira vez, em 1850, com os irmãos Davenport.

Katie King colaborou de maneira notável com William Crookes. Vamos transcrever os relatos de algumas sessões controladas por Crookes e reportadas pessoalmente por ele.

Este episódio, do qual extraímos o texto que se segue, mostra-nos um fato de grande importância: quando o médium não está em transe suficientemente profundo, pode ocorrer uma ectoplasmia incompleta. Neste caso, o duplo astral da médium arrasta consigo o ectoplasma. O Espírito, então, se sobrepõe a este conjunto, surgindo daí uma forma híbrida, com a aparência do médium. A sessão realizava-se na casa do sr. Luxmore: Pouco depois, a forma de Katie apareceu ao lado da cortina, dizendo que o fazia porque havia perigo em se afastar do seu médium, visto que este não se achava bem e não poderia ser lançado em sono suficientemente profundo.

Eu — William Crookes — estava colocado a alguns pés da cortina, atrás da qual a srta. Cook se achava sentada, tocando-a quase, e podia freqüentemente ouvir os seus gemidos e suspiros, como se ela sofresse. Esse mal-estar continuou por intervalos, durante toda a sessão, e uma vez, quando a forma de Katie estava diante de mim, na sala, ouvi distintamente o som de um suspiro doloroso, idêntico aos que a srta. Cook tinha feito ouvir, por intervalos, durante todo o tempo da sessão e que vinha de trás da cortina onde ela devia estar sentada.

Confesso que a figura era surpreendente na sua aparência de vida e de realidade, e tanto quanto eu podia ver, à luz um pouco fraca, os seus traços assemelhavam-se aos da srta. Cook; mas, entretanto, a prova positiva, dada por um dos meus sentidos, pois que o suspiro vinha da srta. Cook, no gabinete, enquanto a figura estava fora dele, esta prova é muito forte para ser destruída por simples suposição do contrário, mesmo bem sustentada.

Posteriormente sir William Crookes organizou uma série de sessões no seu laboratório particular, situado em sua própria residência. Foi aí que se deram as melhores ectoplasmias de Katie King, durante as quais, inúmeras vezes, puderam ser vistas e até fotografadas, ao mesmo tempo, a materialização e a médium.

Crookes pôde ver simultaneamente Katie King e Florence Cook e esta sessão ocorreu em 12 de março de 1874, na casa de Crookes: Voltando ao meu posto de observação, Katie apareceu de novo e disse que pensava poder mostrar-se a mim ao mesmo tempo que a sua médium. Abaixou-se o gás e ela pediu-me a lâmpada florescente. Depois de se ter mostrado à claridade, durante alguns segundos, restituiu-ma, dizendo: 'Agora entre e venha ver a minha médium'. Acompanhei-a de perto à minha biblioteca e, à claridade da lâmpada, vi a srta. Cook estendida no canapé, exatamente como eu a tinha deixado; olhei em torno de mim para ver Katie, porém ela havia desaparecido...

Em outra sessão Crookes conseguiu ver, durante um largo tempo, simultaneamente a médium e a entidade materializada. Esta sessão ocorreu em Hackney. Nesta ocasião, Crookes obteve permissão de Katie King para enlaçar sua cintura e abraçá-la, repetindo sem incidentes a desastrada experiência de W. Volckman. Crookes, em artigo publicado no The Spiritualist, disse: O sr. Volckman ficará satisfeito ao saber que posso corroborar a sua asserção, de que o 'fantasma' (que afinal não fez nenhuma resistência) era um ser tão material quanto a própria srta. Cook.

Prosseguindo em seu artigo, Crookes relatou o seguinte episódio, ocorrido nessa mesma sessão: Katie, disse então que dessa vez julgava-se capaz de se mostrar ao mesmo tempo que a srta. Cook. Abaixei o gás, e em seguida, com a minha lâmpada florescente penetrei o aposento que servia de gabinete.

Mas, eu tinha pedido previamente a um dos meus amigos, que é hábil estenógrafo, para anotar toda a observação que eu fizesse, enquanto estivesse no gabinete, porque bem conhecia eu a importância que se liga às primeiras impressões, e não queria confiar à minha memória mais do que fosse necessário: as suas notas acham-se neste momento diante de mim.

Entrei no aposento com precaução; estava escuro e foi pelo tacto que procurei a srta. Cook; encontrei-a de cócoras no soalho.

Ajoelhando-me deixei o ar entra na lâmpada e, à sua claridade, vi essa moça vestida de veludo preto, como se achava no começo da sessão, e com a toda a aparência de estar completamente insensível. Não se moveu quando lhe tomei a mão; conservei a lâmpada muito perto do seu rosto, mas continuou a respirar tranquilamente.

Elevando a lâmpada, olhei em torno de mim e vi Katie, que se achava em pé, muito perto da srta. Cook e por trás dela. Katie estava vestida com roupa branca, flutuante, como já a tínhamos visto durante a sessão. Segurando uma das mãos da srta. Cook na minha e ajoelhando-me ainda, elevei e abaixei a lâmpada, tanto para alumiar a figura inteira de Katie, como para plenamente convencer-me de que eu via, sem a menor dúvida, a verdadeira Katie, que tinha apertado nos meus braços alguns minutos antes, e não o fantasma de um cérebro doentio. Ela não falou, mas moveu a cabeça, em sinal de reconhecimento. Três vezes examinei cuidadosamente a srta. Cook, de cócoras, diante de mim, para ter a certeza de que a mão que eu segurava era de fato a de uma mulher viva, e três vezes voltei a lâmpada para Katie, a fim de examinar com segurança e atenção, até não ter a menor dúvida de que ela estava diante de mim. por fim, a srta. Cook fez um ligeiro movimento e imediatamente Katie deu-me um sinal para que me fosse embora. Retirei-me, para outra parte do gabinete e deixei então de ver Katie, mas só abandonei o aposento depois que a Srta. Cook acordou e que dois dos assistentes entrassem com luz. (Crookes, W. Fatos Espíritas. Trad. de Oscar D’Argonnel, Rio: FEB, 1971, pp.69-73)

Apesar de cerrado ataque de que foi alvo, devido aos seus relatórios acerca dos fenômenos que observou e investigou durante vários anos, sir William Crookes nem uma só vez titubeou em afirmar sua convicção na realidade dos fatos por ele pesquisados.

Diante da British Association at Bristol, na sua palestra presidencial, em 1989, ele declarou: Trinta anos se passaram desde que eu publiquei um relatório de experiências, visando demonstrar que além do nosso conhecimento científico existe uma Força exercida por inteligência diferente da inteligência ordinária, comum aos mortais. Não tenho nada a retratar. Mantenho-me fiel às minhas afirmações já publicadas. Na realidade, eu poderia acrescentar muito mais, além disso.

E numa entrevista na The International Psychic Gazette, em 1917, ele repetiu:

Nunca tive jamais qualquer ocasião para modificar minhas idéias a respeito. Estou perfeitamente satisfeito com o que eu disse nos primeiros dias. É absolutamente verdadeiro que uma conexão foi estabelecida entre este mundo e o outro.» (Fodor, N. Encyclopaedia of Psychic Science, USA: University Books, 1974, p.70).

William Crookes foi um marco inicial do período científico da história da parapsicologia.

________________

(**) Nota: sobre a palavra inglesa Spiritualism: A National Spiritualist Association of America definiu o Spiritualism da seguinte forma: É a Ciência, Filosofia e Religião da vida contínua, baseada sobre o fato demonstrado da comunicação, por meio da mediunidade, com aqueles que vivem no Mundo Espiritual... etc. Dada a sua semelhança com o Espiritismo, passaremos, doravante, a traduzir Spiritualism pela palavra Espiritismo, sem contudo significar isso uma total identificação entre os dois sistemas.

Fonte: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/biografias/williancrookes.html

Emmanuel (Biografia)




Emmanuel é o nome do Espírito que tutelou a atividade mediúnica de Francisco Cândido Xavier, o maior médium psicógrafo de sempre, com mais de 400 obras psicografadas.

Ao tempo da passagem de Jesus pela Terra, chamou-se Públio Lentulus Cornélio, um senador romano. Ao que se sabe, foi a única autoridade que efetuou perfeita descrição do Mestre Jesus, através da célebre carta, publicada em numerosas línguas, autêntica obra-prima. Encontrou-O, pessoalmente, solicitando-Lhe auxílio para a cura de sua filha Flávia, que, supomos, estaria leprosa. Desencarnou em Pompéia, no ano 79, vítima das lavas do Vesúvio. Anos depois, reencarnaria como judeu na Grécia, em Éfeso, já não mais sob a toga de orgulhoso senador romano, mas sim na estamenha do modesto escravo Nestório, que, na idade madura, participava das reuniões secretas dos cristãos nas catacumbas de Roma.

Podemos conhecer melhor a história desse Espírito através das suas obras: Há Dois Mil Anos e Cinqüenta Anos Depois, transmitidas mediunicamente através de Chico Xavier. Estes livros constituem obras-primas singulares da literatura mediúnica e histórica.

Elias Barbosa diz-nos que Emmanuel, o mentor espiritual estimado e respeitado de Chico Xavier, foi a personalidade de Manoel da Nóbrega, renascido em 18 de outubro de 1517, em Sanfins, Entre Douro e Minho, Portugal, quando reinava D. Manuel I, o Venturoso. Inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos, e, com 21, inscreve-se na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, freqüentando aulas de Direito Canônico e Filosofia. Em 14 de Junho de 1541, em plena mocidade, recebe a láurea doutoral.

Mais tarde, a 25 de Janeiro de 1554, seria um dos principais fundadores da grande metrópole São Paulo. Foi também o fundador da cidade de Salvador, Bahia, a primeira capital do Brasil.

A informação de que Emmanuel teria sido o Padre Manoel da Nóbrega, foi dada pelo próprio Emmanuel em várias comunicações através da mediunidade idônea e segura de Francisco Cândido Xavier.

No início da atividade mediúnica de Chico, nos anos trinta, ainda sem se identificar, disse-lhe que gostaria de trabalhar com ele durante longos anos, mas que necessitaria de três condições básicas para o fazer: (primeiro requisito) disciplina, (segundo requisito) disciplina, e (terceiro requisito) disciplina. O que foi plenamente cumprido por Chico Xavier, tanto no que se refere ao seu mandato mediúnico quanto à sua vida profissional, a serviço do Estado, como funcionário público, até o instante de sua aposentadoria. Além disso, Emmanuel, no início de sua nobre missão junto ao Chico Xavier, disse-lhe que se alguma vez ele o aconselhasse algo que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e Kardec, deveria esquecê-lo, permanecendo fiel a Jesus e Kardec.

Emmanuel fez também parte da falange do Espírito da Verdade que trouxe à Terra o Cristianismo restaurado, definição sua da Doutrina Espírita. No Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec inseriu uma mensagem de Emmanuel, recebida em Paris, 1861, intitulada O Egoísmo (Cap. XI, Item 11).

Para além dos dois livros históricos citados, temos ainda várias dezenas de outros, dos quais destacamos: Paulo e Estevão , obra que, segundo Herculano Pires, justificaria, por si só, a missão mediúnica de Francisco Cândido Xavier; Ave, Cristo e Renúncia, livros estes que, juntamente com os citados anteriormente, ajudam-nos a entender o nascimento do Cristianismo e sua gradual distorção histórica. Outrossim, estes cinco livros são baseados em fatos históricos verdadeiros. Emmanuel também foi considerado o quinto evangelista, pela superior interpretação do pensamento de Jesus. Em prol disso, basta a análise dos seguintes livros de sua autoria, pela mediunidade de Chico Xavier: Caminho, Verdade e Vida , Pão Nosso , Vinha de Luz e Fonte Viva.

Há, ainda, a necessidade de registrar outras obras de Emmanuel, transmitidas através de Chico Xavier, e que são preciosas: A Caminho da Luz , que nos relata a história da civilização à luz do Espiritismo, e Emmanuel, livro constituído por diversas dissertações importantes sobre Ciência, Religião e Filosofia, que preocupam a Humanidade.

Fonte: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/biografias/emmanuel.html

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Psicografia pelo microcomputador (Rodrigo Mendes Delgado)




PSICOGRAFIA PELO MICROCOMPUTADOR



1 - DO SURGIMENTO DA ESCRITA ENQUANTO INSTRUMENTO DISSEMIDOR DO SABER

A psicografia é uma das várias capacidades mediúnicas, por meio da qual a pessoa, no caso o médium, recebe as intuições espirituais de seu Mentor (ou Guia) Espiritual, ou de Espíritos Superiores, que lhe transmitem, pela escrita, as mensagens que devem chegar até o conhecimento da humanidade.

A palavra médium provém de mediador. O médium, assim, é o canal entre os dois mundos, ou seja, o Mundo Material e o Mundo Espiritual. Portanto, o médium é o intermediário entre os encarnados (espíritos eventualmente na matéria) e os desencarnados (espíritos já fora da vestimenta carnal) que querem e precisam se comunicar com aqueles.

Deveríamos e, para isso conflui o processo evolutivo, formar um todo harmônico, pois, somos todos irmãos na Criação de Deus. Uns mais evoluídos e outros menos evoluídos, mas, todos iguais, posto que colocados na mesma caminhada, qual seja, a do progredir incessante. Estamos na Terra para um único e simples propósito, evoluirmos na Lei de Amor e Caridade.

A mediunidade, ao contrário do que muitos possam pensar, não é um adorno a ser pomposamente ostentado pelo médium, mas, capacidade de alto grau de responsabilidade, que deve ser conduzida com amor, caridade e, acima de tudo, humildade.

A psicografia é uma palavra formada de duas outras, quais sejam: “psicos” (mente) e “grafia” (escrita). Logo, psicografia significa escrita pelo pensamento. A escrita plasma a comunicação, por meio de sinais, de pensamentos ou ideias. Portanto, e, consoante o dicionário, escrita é a “Representação de palavras ou ideias por meio de sinais”. Cada povo, cada civilização, em dado momento histórico de sua trajetória evolutiva, cunhou ou criou sinais, por meio dos quais pudessem deixar impressos, para a posteridade, suas ideias, pensamentos, costumes, hábitos alimentares e até mesmo tradições religiosas.

O homem das cavernas, por exemplo, criou a arte rupestre, que se traduziu no hábito de pintar, no interior das cavernas, em suas paredes, sua própria história. Por meio de desenhos, os homens deste período representavam suas caçadas, seus hábitos alimentares e suas crenças religiosas. Portanto, o homem, em seu íntimo e inspirado pelos Espíritos Superiores, sempre teve a necessidade de registrar sua passagem pela Terra, nos mais diversificados períodos geológicos.

Quando o homem finalmente descobriu a escrita, o que, historiograficamente, teria ocorrido no ano de 4.000 a.C., uma profunda revolução ocorreria. Tanto que a história da humanidade é dividida, didaticamente, em pré-história e história, sendo o marco divisor de referidos períodos, justamente o ano de 4.000 a.C., ou seja, o Ano do Descobrimento da Escrita.

Para que a escrita seja durável, há a necessidade da conjugação de dois fatores primordiais, quais sejam: os sinais gráficos representativos das ideias e pensamentos, e uma base, na qual referidos caracteres serão apostos (impressos).

Vários são os instrumentos utilizados pelo homem. Desde as paredes das cavernas, para o homem antigo, até o papiro, placas de argila, metal, pedra e, mais modernamente, o papel feito de celulose.

Com essa imprescindível conjugação, o homem pôde criar e transmitir cultura, por meio da conversação de seu pensamento. A escrita, assim, nos legou, desde nossos primeiros ancestrais, as informações e o conhecimento de que necessitávamos (e necessitamos) para compreender a realidade presente. Somente pelo conhecimento do passado, podemos entender o presente e, com mais segurança, projetar nosso futuro.

Daí a necessidade e importância da escrita. A escrita, assim, é uma Tecnologia da Comunicação.
Inicialmente, o homem representou os objetos, por meio do desenho dos mesmos. Neste sentido, essa a informação encontrada no site Wikipédia, no seguinte endereço http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita, e que nos traz o seguinte relato:

Origem da escrita
Acredita-se que a escrita tenha se originado a partir dos simples desenhos de ideogramas: por exemplo, o desenho de uma maçã a representaria, e um desenho de duas pernas poderia representar tanto o conceito de andar como de ficar em pé. A partir daí os símbolos tornaram-se mais abstratos, terminando por evoluir em símbolos sem aparente relação aos caracteres originais. Por exemplo, a letra M em português na verdade vem de um hieróglifo egípcio que retratava ondas na água e representava o mesmo som. A palavra egípcia para água contém uma única consonante: /m/. Aquela figura, portanto,veio representar não somente a idéia de água, mas também o som /m/.Um processo simbólico que possibilitou ao homem expandir a mensagem para muito além do tempo e do espaço de propagação dela, criando mensagens que se manteriam inalteradas por séculos e que poderiam ser proferidas a quilômetros de distância.


Portanto, no início, os ideogramas representavam as ideias e os pensamentos do homem.

Posteriormente, o homem aperfeiçou a escrita, deixando a fase dos ideogramas, para chegar até a grafia, como nós a conhecemos modernamente.

Historicamente, o primeiro povo a usar a escrita foram o Mesopotâmios, com um sistema de sinais gráficos conhecidos como escrita cuneiforme, sendo seguidos pelos Egípcios que usavam, inicialmente, o hieróglifo e, posteriormente, passaram a usar um conjunto de sinais denominado de hierático.

Assim, estava criado um sistema de sinais gráficos mais aperfeiçoado e por meio do qual o homem poderia registrar não apenas sua história e pensamento, mas, seus conhecimentos e sua cultura.

Não se pode negar, por evidente, que todo este processo foi assistido de perto pelo Mundo Espiritual, certamente ansioso pelo momento em que poderia se fazer conhecer no mundo material, trazendo alento aos aflitos e luz à ignorância na qual o homem ainda se encontrava.


2 - PROPÓSITO DA PSICOGRAFIA

Depois que o grande irmão Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) codificou toda a Doutrina Espírita, dentro das cinco obras básicas que, gosto de chamar de “O Pentateuco do Espiritismo”, e que se traduz nos seguintes livros: O Evangelho segundo o Espiritismo, A Gênese, O Livro dos Médiuns, O Livro dos Espíritos e O Céu e o Inferno, o Mundo Espiritual, incontestável e filosoficamente, se revelou ao homem.

Não se pode negar que o homem tem contanto com o Plano Espiritual há muitos milênios, notadamente, os povos indígenas e os aborígenes (povos nativos de uma dada região) de várias outras culturas, mas, até a Codificação Kardeciana, muitos estudiosos viam estas manifestações religiosas como mero sistema mitológico e místico, sem qualquer lastro científico a lhe conferir autenticidade e credibilidade. Depois da Codificação realizada por Kardec, o Espiritismo, definitivamente, se assentou em bases sólidas e passou a se fazer ouvir no Mundo Material.

Diante disso, e diante da descoberta da escrita, nossos abnegados irmãos espirituais, premidos pelo mais depurado sentimento de amor e caridade e ansiosos por nossa lenta, mas, necessária evolução, passaram a nos transmitir os conhecimentos que, até então, não haviam sido descortinados para a humanidade. E essa não revelação, evidentemente, tinha uma dupla razão, em nossa modesta opinião, qual seja: primeiro, o homem não estava preparado para receber certos e determinados conhecimentos; segundo, ainda não havia uma base científica sólida, sobre a qual os ensinamentos do Mundo Espiritual pudessem se assentar.

Hoje, além de provado cientificamente que os Espíritos existem (afinal, todos nós somos espíritos, eventualmente na carne), o Mundo Espiritual nos considerou aptos a sorver seus conhecimentos, e que o mesmo vem nos transmitindo pela pena de pessoas do quilate evolutivo de Francisco Cândido Xavier (com mais de 400 obras psicogradas), José Herculano Pires, Divaldo Pereira Franco, Yvonne de Almeida Pereira, dentre outros, e, evidentemente, pelo predecessor de todos os psicógrafos, Allan Kardec.

Foi assim que a psicografia, em linhas gerais, iniciou-se. Sua necessidade se assenta, na função caridosa da mesma, em transmitir os conhecimentos de que o homem necessita para que possa, com segurança, evoluir na Lei Moral. Através de lições, as vezes romanceadas, outras científicas, narram-se os acontecimentos ocorridos com pessoas, enquanto encarnadas, e as consequências das atitudes impensadas, das vidas que desbancaram para o lado da erraticidade, do mal e da ausência de caridade. Além, evidentemente, das experiências amargas dos desencarnados, quando fazem sua passagem e sofrem os mais terríveis tormentos no Umbral (zona umbralina), como é o caso dos suicidas.

Os obras mediúnicas têm o grande propósito de divulgar, gratuitamente, o conhecimento ofertado por nossos laborosos irmãos espirituais, que lutam pela disseminação do bem, do amor e da caridade incessante.

Tanto que, nenhum médium pode vender seus direitos autorais em benefício próprio, pois, o autor da obra mediúnica não é o médium psicógrafo, mas o Espírito comunicante e, se este abnegado irmão não cobra por seus préstimos, por que o médium psicógrafo cobraria? Seria um roubo, uma gritante imoralidade a venda da obra mediúnica, pois, o médium estaria se valendo de trabalho alheio, sobre o qual pretendesse amealhar riqueza. Os psicógrafos são os instrumentos pelos quais os conhecimentos são transmitidos, mas, não são os mentores intelectuais de referidos conhecimentos. “Dai de graça, o que de graça lhe foi dado”, esse o mandamento da caridade e do amor verdadeiro. Lembrando sempre, meus irmãos, que: “Fora da caridade não há salvação”.

Portanto, o médium psicógrafo é apenas a porta pela qual o conhecimento passa e chega às mãos de nós, encarnados.


3 – DOS PROCESSOS MECÂNICOS DA PSICOGRAFIA

Os primeiros registros psicográficos se deram, pelo menos depois da Codificação, por meio de lápis ou caneta e papel. Não se pode negar, evidentemente, que os povos antigos recebiam instruções do plano espiritual, imprimindo as mesmas sobre as mais diversificadas bases ou suportes, desde as paredes das cavernas, até o papiro e as pedras de argila.

Mas, as obras mediúnicas, tais quais as conhecemos na modernidade, ou seja, escritas depois do trabalho de Codificação Kardeciano, foram produzidas por pessoas que, sob a inspiração dos Espíritos Superiores, usando lápis ou caneta, escreviam os mais diversificados textos que lhes eram ditados. Esse o método mais tradicional e o mais conhecido na atualidade por pessoas adeptas da Doutrina Espírita e pelos não adeptos.

Sempre foi feito desta forma. Diante disso, pergunta-se: é possível, atualmente, a psicografia realizada por meio de microcomputadores? Isso não dificultaria a transmissão de pensamento do Espírito transmissor ao médium receptor? Ou seja: a máquina não atrapalharia a fluência das ideias e dos pensamentos?

Em primeiro lugar, não nos esqueçamos de que, se hoje podemos fazer uso de equipamentos como os microcumpatores é porque, referidos equipamentos, foram projetados, primeiro, no Plano Espiritual e, depois, transmitidos a nós, seres humanos (encarnados), por nosso merecimento e necessidade evolutiva, por inspiração criativa, dada por espíritos que encarnaram entre nós para esta finalidade, qual seja, nosso desenvolvimento científico. Portanto, a coisa criada não pode atrapalhar o seu criador, pois, provém do mesmo.

Portanto, quanto ao primeiro questionamento: é possível, atualmente, a psicografia realizada por meio de microcomputadores? Nossa resposta é SIM. É possível a psicografia realizada por meio do microcomputador. Tanto isso é expressão de verdade que, o articulista que ora assina o presente ensaio, em data de 01 de outubro de 2009, às 20h00, no Centro Espírita “Seara Espírita – A Caminho do Mestre”, na cidade de Birigui, Estado de São Paulo, na incumbência, nesta vida, de médium psicógrafo, realizou, por meio de um microcumputador (no formato notebook) sua primeira psicografia por computador.

Trabalho esse realizado nas Reuniões Mediúnicas das quintas-feiras. Portanto, somos a prova viva, com a presença de várias testemunhas (todas médiuns de várias capacitações), de que a comunicação mediúnica de psicografia, por meio de microcomputador, já é uma realidade do Século XXI.

O importante não é a base física, ou seja, o suporte que recebe a mensagem ditada, mas sim, a perfeita sintonia entre o Espírito comunicante e o médium receptor. Essa sintonia fina, realizada pelo amor e pela caridade é que dá profundidade e autenticidade ao ditado psicografado. Feita esta sintonia, nada mais tem importância. É o amor pelo trabalho, que proporciona o veículo da comunicação na psicografia e não os instrumentos ou equipamentos utilizados para a recepção da mensagem. Amor, esse é o segredo.

Se a psicografia é a escrita recebida pela mente, ou seja, pelo pensamento (intelecto) inteligente, tem-se que, para a concretização da mesma, basta o aparelho receptor, ou seja, o médium psicógrafo e o aparelho emissor, ou seja, o Espírito Superior transmissor (comunicante) da mensagem. Estes são os instrumentos importantes do processo psicográfico. Havendo a recepção cristalina e clara da mensagem, é totalmente irrelevante a base física ou suporte sobre a qual o médium a resgistrará.

Portanto, em psicografia, o importante é a sintonia entre os dois mundos, realizada por meio dos sentimentos puros do amor e da caridade. Estabelecida a sintonia, a mensagem é recebida.


4 - CONCLUSÃO

Assim, diante destes esclarecimentos preliminares, estamos aptos a responder o segundo questionamento formulado, qual seja: Isso não dificultaria a transmissão de pensamento do Espírito transmissor ao médium receptor? Ou seja: a máquina não atrapalharia a fluência das ideias e dos pensamentos? Cuja resposta é: NÃO, a máquina não dificultaria a transmissão do pensamento do Espírito transmissor ao médium receptor, porque a sintonia do Espírito emissor da mensagem não é estabelecida com a máquina, mas sim, com o médium receptor da mesma. Logo, a máquina em nada influencia na transmissão das mensagens psicografadas e, portanto, não atrapalha a fluência das ideias e dos pensamentos. Como dito, o microcumputador é apenas um suporte da mensagem, como qualquer outro.

Logo, o médium pode receber e registrar a mensagem psicograda em qualquer material de que disponha no momento da comunicação, inclusive o microcomputador. Devemos utilizar o desenvolvimento tecnológico para a evangelização e propagação do amor e da caridade. Sendo bem utilizado, todo instrumento é útil para a prática do bem e o progresso da humanidade.


RODRIGO MENDES DELGADO
rmdelgado@ig.com.br

Fonte: http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=3109&cat=Textos_Religiosos&vinda=S

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Leia também: Psicodigitação - A Psicografia na Era do Computador

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Videos do Filme Nosso Lar (na mídia)

Nosso Lar - Jornal da Globo (03/09/2010)




Nosso Lar - Estúdio I/Gnews -- Entrevista com Werner Schunemann no dia 19/08/2010




Nosso Lar - Globo News em Pauta - Wagner de Assis fala sobre adaptação (30/08/2010)




Nosso Lar bate recordes de bilheteria no Brasil - Jornal da Globo (07/09/2010)

Chico Xavier - Formas dos seres de outros planetas (Programa Pinga Fogo 1971)