O que Contamina o Homem - XXVII
Tenha cuidado com o destempero de suas palavras. Uma frase dita com ressentimento pode destruir.
Pense duas vezes antes de proferi-la. O desequilíbrio de nossas palavras pode provocar verdadeiras tragédias que mais cedo ou mais tarde voltar-se-ão contra nós mesmos.
Se estamos ressentidos, magoados ou aborrecidos com alguém, tenhamos prudência de silenciarmos nosso desequilíbrio interno. Se não estamos em condições de harmonizar-nos internamente, tenhamos o controle do silêncio. Calar diante de um ataque denota sabedoria.
Alexandre Dumas gostava de dizer: “que para cada mal há dois remédios: o tempo e o silêncio.”
Se soubermos silenciar no momento certo, talvez amanhã nosso ressentimento estará superado.
Emmanuel nos aconselha a colocar um pouco de água na boca e não engoli-la diante do adversário abusado. Quando estivermos a ponto de explodir diante de um antagonista, ao invés do revide, providenciemos imediatamente um pouco d’água conservando-a na boca.
O silêncio é uma grande força que podemos lançar mão quando estamos prestes a ofender e magoar as pessoas. É uma força interna que poucos sabem usar.
Se tivermos força suficiente para silenciarmos após iniciada uma discussão, sentiremos toda a grandeza de nossa ação.
O simbolismo de nascermos com dois ouvidos e apenas uma boca, nos diz da necessidade de ouvirmos mais e falarmos menos. Diz a sabedoria popular que se a “palavra é de prata, o silêncio é de ouro.” Nesta afirmação está contida a sabedoria de milênios da evolução humana. Faça dela seu lema de vida.
Jesus também assim nos ensinou: “Ouvi e entendei: Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.” (Mt 15:10-11)
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