Mudando de Rumo - LXXXVIII (Sergito de Souza Cavalcanti)
Vivemos em meio a muitas dificuldades. Há muitas pessoas enfermas dos nervos, do estômago, do fígado e de inúmeras outras patologias.
Aflições, dores e amarguras nos cercam por todos os lados. Dores físicas e morais nos assolam constantemente. Todos, neste mundo de provas e expiações, sofrem. O sofrimento é conseqüência da atitude mental e aflitiva que adotamos frente aos problemas que nos afligem. O mal e o bem estão em nossos pensamentos. Se soubéssemos que a maioria de nossas doenças advém desses estados mentais mórbidos e pessimistas, tentaríamos uma mudança de atitudes. Se ao invés de culparmos nossos pais, parentes ou amigos por nossos problemas e nos conscientizássemos de que somos os grandes culpados por tudo que nos acontece, certamente estaríamos melhores. O certo é que ninguém nos poderá fazer infelizes, sem nosso consentimento. Temos em mãos o comando da nossa vida de nossos atos e atitudes. Se quisermos podemos mudar o destino mudando nossa vida e nossa maneira de pensar.
Se os outros podem, nós podemos também. Quantas pessoas tristes deprimidas e infelizes conseguiram superar suas atribulações através do querer, da mudança de rumos e de atitudes?
O grande Platão dizia que: “Os grandes nos parecem muito grandes porque nós os observamos de joelhos.”
Quando uma criatura humana está imbuída de um forte desejo de mudança, tudo lhe será possível e viável.
Mudança de atitudes é opção pessoal e independe das pessoas que nos cercam. A felicidade está sempre ao nosso alcance, bastando apenas nosso esforço e determinação para conseguí-la. Felicidade é luta, conquista e muito esforço próprio.
Aquele que tem fé deposita sua confiança em Deus mais do que em si mesmo, pois sabe que é um simples instrumento da vontade de Deus e nada pode sem ele.
Por isso, o apóstolo Paulo gostava de dizer: “Tudo podemos naquele que nos conforta” (Fp 4:13). Nada é pois impossível ao homem que crê.
O desejo ardente, a confiança e a fé são forças infalíveis. Na maioria das vezes foram nós mesmos quando no mundo espiritual que escolhemos nossas provações atuais. Na condição de encarnados infelizmente só podemos ver uma face da moeda. A fé é, o remédio certo para o sofrimento. Quem duvida é logo possuído pela aflição. A fé se diz da confiança que se tem no cumprimento de um compromisso assumido, da certeza de se atingir um fim, uma meta. Fé é certeza intuitiva da existência de Deus.
Entendamos de uma vez por todas que as circunstâncias que nos cercam, mesmo as mais ásperas, são a vontade do Criador em nosso favor.
Nenhum pai dá um escorpião a um filho que pede pão.
Não cai uma folha de uma árvore sem a vontade de nosso Pai Celestial.
Somos filhos de Deus e portanto filhos do amor. Precisamos mudar destruindo a ignorância que existe em nós e se queremos melhorar nosso Pai nos apoiará.
“Tudo é possível ao homem que crê” (Mc 9:25)
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