Tratado sobre o amor (Daniela Marchi)
Você não nasceu para seguir uma programação. Você é criação de Deus. Não é comum, não é mais um.
Você é único e, sendo assim, deve ser inovador, adotar empreendedorismo na maneira de viver.
Acenda sua chama íntima e desabroche para sua existência. Viva intensamente os bons sentimentos, faça do aprendizado do amor um ritual diário de louvor ao Todo.
O aprendizado do amor se dá com a prática. Amor verdadeiro é desapego. Imagine-o como um pássaro, que nasceu para ganhar os céus e atá-lo numa concha entre suas mãos é um desrespeito à natureza divina.
Não que eu seja uma especialista; esta do pássaro, por exemplo, aprendi com um amigo. Eu, como vocês, estou galgando degraus deste aprendizado.
Seja como for, é preciso prática e disciplina: quando perceber que o ciúme e o egoísmo tomam conta, recue e lembre que o Universo traz de volta o que você dá a Ele, então, se quer um amor feliz, em qualquer instância, sentimental, familiar, na amizade, DESAPEGUE, deixe viver, deixe passar.
As pessoas andam tão carentes e deficientes da ideia de amor, que pensam que estar junto, conviver (o que, muitas vezes é suportar), seja amor e companheirismo. Quando pessoas se unem por conta das conveniências e das superficialidades, acontece que, o que seria amor, vira pseudo-tolerância e disputa, quando cada um procura prevalecer sobre o outro. Isso acontece porque, cada vez menos, buscamos afinidades profundas, ESPIRITUAIS. Olha-se para o corpo, o patrimônio, a conveniência familiar, além de que, acabamos cedendo às pressões da sociedade, então, ao invés de esperar pelo amor certo, criam-se laços artificiais. Tolerar em silencio não é amar. Amar é usufruir do prazer do reencontro de uma alma afim e da delícia da troca de informações de quem, há muitas reencarnações, aguardava por esse sublime momento: o de amar.
Amor filial, amor fraternal, amor-amizade, amor romântico, amor universal. Podemos transitar tranquilamente por todas as escalas do amor, respirando o ar puro da bondade, se abandonarmos o personalismo e passarmos a caminhar juntos, apoiando-nos, aprendendo e ensinando, com suavidade.
Quero amar, mas não aceito pouco amor. Por isso, amo em excesso. Não é ruim, como dizem. Traz angústias se você cria expectativas. Se você nada esperar em troca, além da satisfação de dar o amor, criará uma redoma áurica que o protegerá das decepções. Amor é isso, acima de tudo: amar mesmo quando não se é amado a contento.
Estou aprendendo isso com a vida e declaro que, a cada dia que passa, amo mais e mais viver esta deliciosa loucura que é o amor. Amo a vida, amo a família, amo os animais, amo estar viva, cada vez com mais intensidade. E não aceito amar pouco! Quero amar demais. Que isto traga sofrimento, como disse o poeta? Pode ser! Mas amando, faço girar a energia mais potente e transformadora que existe e, só isso, já me faz valer o privilégio de ser filha do Todo e estar encarnada nesse Planeta.
Amo todos vocês.
Daniela Marchi, 20-01-2013.
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