sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ingratidão



Ingratidão - XXXIX

Procure sempre fazer o bem a todos que cruzarem teus caminhos. Faça sempre o melhor em favor de seu próximo, sem esperar nenhuma recompensa, nenhum reconhecimento.

Nunca se revolte contra os atos menos felizes dos companheiros de jornada que retribuem com indiferença e orgulho o bem recebido. Fazer o bem esperando benefícios é ser egoísta, pois o benefício desinteressado é o único agradável a Deus. Quem cobra gratidão é mero vendedor de benefícios.

Aquele que procura na terra a recompensa do bem que faz, não a receberá no mundo espiritual.

Deus permite que seja pago com a ingratidão para que possa alcançar a perseverança em fazer o bem.

Os benefícios acabam por abrandar os mais duros corações e se forem esquecidos neste mundo, jamais o serão no outro. Um benefício jamais se perde.

Faça o bem desinteressadamente sem se deixar desencorajar pelas decepções.

Seja grato a quem lhe beneficia, mas nunca exija gratidão a quem beneficiar.

Emmanuel diz: “Se o ingrato percebesse o fel da amargura que lhe invadirá, mais tarde o coração, não perpetuaria o delito da indiferença”.

A ingratidão constitui doença da alma que poucos de nós pode considerar-se imune.

Procure compreender seu próximo e não magoe aqueles que o beneficiou.

Os melindres e desentendimentos surgem sempre quando cobramos amizade, respeito, consideração e compreensão daqueles que eventualmente beneficiamos.

Quem se doa em benefício de um filho, de um amigo, de um necessitado, jamais deve pensar em retribuição.

Sirva sem perguntar, ampare com amor, socorra sem condições e estará seguindo os passos de Jesus de Nazaré.

Já imaginou o que seria de nós se Jesus magoado com nossa ingratidão resolvesse nos abandonar?

Sirva e esqueça os ingratos, que acabarão mais cedo ou mais tarde defrontando-se com a própria consciência.



Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/sandalo/sandalo-39.html

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