quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

The Perispirit - Envelope of the Soul



The Perispirit - Envelope of the Soul

Source: http://www.spiritistsocietyfl.com/science/5.html


- The perispirit is the semi-material envelope of the spirit (even when it is in the spirit world) and it is this intermediate nature that enables the spirit and the body to act upon each other when it is incarnated in the material world. The perispirit is drawn from the universal fluid.

- The perispirit unites the spirit with the physical body when the spirit is incarnated in the material world; the spirit has two envelopes then, the perispirit and the physical body when incarnated.

- The spirit with its perispirit can radiate out beyond its physical body.

- When a spirit in incarnating into the material world, its spirit with its perispirit, attaches itself at the moment of human conception in a process that is complete upon a live birth.

- The perispirit disperses throughout the physical body and, upon physical death it removes itself, fast or slow, depending on the circumstances of death and the moral and spiritual elevation of the spirit involved.

- The physical body, the perispirit, and the soul (or spirit) are all considered what we call "matter" but all are at different stages of evolutionary development. The physical body, of course, is of a more gross and solid nature in caparison to the perispirit and spirit that are both more ethereal and fluidic. All three evolve into a more refined state, as the spirit evolves intellectually, morally, and spiritually.

- Spirits from the spirit world, through the force of their will, can (utilizing their perispirit) assume many different appearances (good and bad) to those in the spirit and material world. In the material world, spirits can use it to make sounds, make things move, and can make themselves visible and tangible to our touch.

- The vital principle (taken from the universal fluid) under the action of a spirit can give artificial and momentary life to inert objects. Inferior spirits generally do not know how they really do this; they just do it through a force of their will. 

- Many people in the material world, especially mediums, can "read" or pick up a person's thoughts, feelings, desires, and more, off of the perispirit of other individuals. Their own spirit is what "sees" or "feels" these things. This can be called "soul sight." When mediums, and others, see visions, they are generally seeing these things with their spirit not their material eyes. Superior spirits oversee what is allowed to be "seen" or "picked up" by mediums and/or any spirits.

- What people call auras, chakras, and the like are manifestations of the perispirit and/or the vital principle. The exact nature of the perispirit is not known at this time but its effects have been studied by Spiritists over 120 years.

- People can feel the effects of the perispirit fluids of other persons, whether in the material world or the spirit world. A person can meet some one for the first time and "feel" like they don't like them without any reason to base this on. What is happening is that the person with its own spirit, is "feeling" the effects of that other person's perispirit who may not be very nice. At other times, we may feel good around someone because that is the type of perispirit fluids they have around if they are generally a nice person.

- Mediums in the material world (people who can see, hear, and communicate in more direct ways with spirits in the spirit world), in general, are much more sensitive to the perispirit fluids of others. Fluids of disturbed or malevolent spirits (whether in the spirit world or incarnated in the material world) can cause them to become "physically" ill and even feel physical pain, depending on the moral nature of the fluids. Mediums should be very careful of their environment and whom they frequent with (review "medium education" section on this same web site).

- The fluids of the perispirit of a medium and those perispirit fluids of spirits in the spirit world, in conjunction with the universal fluid, are used in the process of spirit communications, spiritual healings, and in spirit materializations as well.

- Our spirits (with our perispirit) have qualities of which not all can be manifested in the material world. It is only when spirits are in the spirit world where this can be accomplished.

Corpo e Perispírito



Fonte do artigo: http://www.oliver.psc.br/pesquisas/corpo%20.htm

Corpo e Perispírito

O corpo é o instrumento que o espírito usa para atuar nos mundos materiais. Precisa, portanto, atender às necessidades dele, aos objetivos que ele traz ao reencarnar. O corpo é considerado um produto ideoplástico do espírito; logo após a fecundação, o espirito reencarnante une-se, pôr um cordão fluídico ao óvulo e, pôr meio dele, influencia automaticamente a formação do embrião e do feto; pôr isso, o estado de perturbação da consciência não impede que o espírito imprima suas características básicas no novo corpo. Consequentemente, o organismo reflete o estado daquele. As doenças físicas, em suma, não passam de distúrbios do perispírito transpostos para a carne , que promove o tratamento das imperfeições do espírito em si. Daí deriva a importante função das moléstias na vida do espírito eterno.

O corpo material merece todo o nosso cuidado, pois é ele uma concessão da Bondade Divina, em vista do nosso comportamento não torna-lo um direito, pôr méritos adquiridos. Assim, recebemo-lo, ajustado às nossa necessidades evolutivas, porquanto, os mentores do Plano Espiritual produzem nele, atuando sobre os cromossomas do óvulo, as alterações indicadas para nossa melhoria: aqui, uma lesão numa válvula do coração, ali um diabete, acolá um intestino preso ou uma perna curta, etc. Assim, além das inferioridades que cada um impõe ao seu corpo pôr pertencerem ao espírito, pode haver defeitos impostos pôr necessidades expiatórias.

Cada espírito tem o corpo que merece e de que necessita; amemos esse 'jumentinho', consoante a expressão de Francisco de Assis, com o caridoso zelo que dedicamos ao mais fiel dos amigos, pois que ele se constitui sustentáculo para a nossa redenção. Se você o tem jovem, ajude-o; se desabrocha para a adolescência, mantenha-o; se repousa na maturidade, conserve-o; se o observa envelhecido, seja-lhe grato. Um corpo, mesmo limitado, enfermiço ou anormalizado, é o maior tesouro que Deus oferece a um espírito devedor. As formas desgraciosas do corpo , expressam a sabedoria celeste em nosso favor. Traços belos e anatomia harmoniosa representam responsabilidade e perigo eminente, ambos, porém, marcham para o túmulo mais cedo ou mais tarde... Se o centro das emoções não nos concede grandes vôos no campo dos sentidos, agradeçamos ao Senhor, que o modelou de tal forma que não conseguiremos reincidir em novos desequilíbrios, se a imobilidade nos domina alguns membros, aprendamos em silêncio e busquemos soluções a fim de que no futuro, em outras jornadas, possamos vitalizar esses mesmos membros; é nosso dever alimentar a máquina orgânica para viver, de modo a não viver apenas para se alimentar.

Sabemos que o corpo é constituído de trilhões de células que são outras tantas vidas microscópicas (nossos irmãos menores). Cada vida, pôr mais insignificante, possui expressão magnética especial. A vontade , não obstante condicionada pôr leis cósmicas e morais, inclinará a comunidade dos corpúsculos vivos que permanecerão a nosso serviço pôr tempo limitado. Assim sendo, tomemos cuidado com os medicamentos que estamos usando, evitemos o uso indiscriminado de antibióticos e tantos outros "venenos tóxicos". Não deixemos para procurar o médico homeopata somente depois de perder a 'fé na alopatia', pois aí, estaremos saturados de medicamentos e exaustos da incessante peregrinação pêlos consultórios médicos; aqui, diante de um ritmo irregular acusado pelo exame de eletrocardiograma , o médico acusa uma disfunção cardíaca; ali, após outros exames, outro facultativo opina pôr avançada estase biliar ou aderência da vesícula; além, depois de submetido a nova serie de radiografias, pontifica-se o diagnóstico da úlcera duodenal, com os tradicionais 'nichos' da terminologia médica. O paciente, já em desassossego e viciado à procura de uma 'doença', esquece que o seu problema é um só e origina do seu psiquismo perturbado nesta ou nas vidas anteriores, prossegue submetendo-se a novos exames, novas radiografias e pesquisas de laboratório. Sem dúvida, para esse tipo de enfermo o tratamento homeopático seria excelente, se ele já não se encontrasse grandemente intoxicado pela Alopatia e desconfiado também das doses infinitesimais da homeopatia. Mas, lamentavelmente, ainda é pequena a percentagem de indivíduos que se encontram realmente em condições mentais, emocionais e confiantes, para se tratarem pela terapêutica suave e exata da Homeopatia.

Importante, muito importante é cuidarmos da alimentação também; a preferencia pela alimentação vegetariana, fundamenta-se na perfeita convicção de que, à medida que a alma progride , é necessário, também, que o vestuário de carne se lhe harmonize ao progresso espiritual já alcançado. Mesmo nos reinos inferiores, a nutrição varia conforme a delicadeza e sensibilidade das espécies. Enquanto o verme disforme se alimenta no subsolo, a poética figura alada do beija-flor sustenta-se com o néctar das flores. "Os iniciados hindus" sabem que os despojos sangrentos da alimentação carnívora fazem recrudescer o atavismo psíquico das paixões animais, e que os princípios superiores da alma devem sobrepujar sempre as injunções da matéria. Raras criaturas conseguem libertar-se da opressão vigorosa das tendências hereditárias do animal. Não aceitemos a idéia de que a alimentação carnívora principalmente no ocidente, já é um hábito estratificado no psiquismo humano e que estamos condicionados organicamente à ingestão de carne e que sentir-nos-íamos debilitados ante a sua mais reduzida dieta. Hoje, já existem provas irrecusáveis de que podemos viver e gozar de ótima saúde sem recorrer à alimentação carnívora. Além disto, temos que considerar que os animais corpulentos e robustos, de um vigor extraordinários, são rigorosamente vegetarianos , tais como o elefante, o boi, o camelo, o cavalo e muitos outros. Quanto ao condicionamento biológico, pelo hábito de comer carne, devemos compreender que o orgulho, a vaidade, a hipocrisia ou a crueldade, também estão condicionados em nós e teremos que elimina-los definitivamente do nosso psiquismo.

Compreendemos que a proteína é de primeira importância, porque constitui músculos, pele, cartilagem, hemoglobina, enzimas, hormônios e anticorpos; cerca de 20% do corpo é formado pôr elas e ela é essencial para o crescimento e a manutenção dos tecidos. As grandes moléculas de proteína são formadas pôr 22 aminoácidos, que são como elos de uma corrente. Na síntese destas moléculas realizadas pelo organismo humano, todos esses 22 aminoácidos devem estar presentes ao mesmo tempo. O organismo pode produzir 14 destes 22 e os 8 restantes são os 'aminoácidos essenciais' e devem ser ingeridos. A proteína animal tem todos eles, contudo, basta a combinação de um cereal e uma leguminosa para se obter o mesmo resultado ou seja, o popular arroz com feijão fornece também os 8 aminoácidos para formar a proteína completa. O sistema de nutrição é um desvio psíquico, uma perversão do gosto e do olfato; a antropofagia dos selvagens era bastante inocente, em face do seu apoucado entendimento espiritual; eles devoravam o seu prisioneiro de guerra , na ilusão de herda-lhes as qualidades e o seu vigor sanguinário. Os 'civilizados', para atenderem as mesas lautas e cheias de órgãos animais, especializam-se nos requintes culinários, fazendo da necessidade do sustento uma arte enfermiça de prazer. O selvagem oferecia o tacape ao seu prisioneiro, para que ele se defendesse antes de ser moído pôr pancadas; depois, rompia-lhe as entranhas e o devorava , famélico, exclusivamente sob o imperativo natural de saciar a fome; a vítima era ingerida às pressa, cruamente, mas isso se fazia distante de qualquer cálculo de prazer mórbido. O 'civilizado', no entanto, exige os retalhos cadavéricos do animal na forma de suculentos cozidos ou assados a fogo lento; alega a necessidade de proteína, mas atraiçoa-se pelo requinte do vinagre, da cebola e da pimenta; desculpa-se com o condicionamento biológico dos séculos em que se viciou na nutrição carnívora, mantém e sustenta a lúgubre indústria das vísceras e das glândulas animais enlatadas e paraninfa a arte dos cardápios da necrofagia pitoresca. Fazer do estômago um cemitério, será um tormento depois da transição para o mundo espiritual. Perdoe-me os colegas que não estão compreendendo essas dissertações, porém, além de ser melhor uma alimentação natural e saudável, estamos também falando de ceifar e obstruir a evolução natural de trilhões de vidas dos nossos irmão menores, e isso, faz com que adquiramos débitos nesse setor, "a semeadura e livre , porém, a colheita é obrigatória"...

No mundo espiritual, o espírito usa , como veículo de manifestação, um corpo especial que no espiritismo chama-se perispírito ou corpo astral (alma) . No corpo físico ele funciona como intermediário entre o espírito e o organismo, governando a formação e o funcionamento deste. Nas culturas de tecido (um fragmento de músculo ou de raiz) as células dividem-se sem parar, mantendo-se a vida vegetativa devido ao princípio vital, mas sem orientação pôr faltar o diretor do crescimento, o perispírito.

O perispírito é constituído de matéria rarefeita ,caracterizada pôr outro estado vibratório e varia de mundo para mundo. Ele é transformável e perecível , e poderá ser lesado e mesmo mutilado, com amplas perdas de substâncias ; em face da persistência na prática do mal, em certos casos, chega a assumir formas animalescas 
(serpentes, lobos etc.) pois é fato notório ser ele sensível e reagir ao estado moral do espírito. Se cometermos suicídios com um tiro no peito, o perispírito ficará ferido e ensangüentado pôr longo tempo; se tomarmos um cáustico, ele terá uma lesão na faringe, se nos apossarmos do alheio, as mãos ficarão como garras e vai pôr aí afora... Ele se purifica e torna-se etéreo conforme o espírito vai progredindo em moralidade. Pensamentos e sentimentos reagem constantemente sobre o perispírito, tornando-o mais denso e sombrio se forem maléficos ou mais leve e luminosos e forem benéficos.. Ele emite radiações que variam de natureza e intensidade conforme o estado mental do seu portador. Somente o perderemos quando houver a " segunda morte" ... Os espíritos superiores se desfizeram dele, rumo a esferas sublimes, cuja grandeza, pôr enquanto não nos é dado a sondar. Na realidade pode ser chamada de uma "nova vida" já que se nasce para uma vida superior, ou uma nova etapa evolutiva...

Noutros casos, os espíritos se submetem a operações redutivas e desintegradoras dos elementos perisperísticos para renascerem na carne terrestre. Os primeiros são servidores enobrecidos e gloriosos, no dever bem cumprido, enquanto que os segundos são colegas nossos, que já merecem ou precisam da reencarnação, todavia, tanto quanto ocorre aos espíritos desses dois tipos, os ignorantes e os maus, os transviados e os criminosos também perdem um dia, a forma perispiritual. Pela densidade da mente, saturada de impulsos inferiores, não conseguem elevar-se e gravitam em redor das paixões absorventes que pôr muitos anos elegeram em centro de interesses. Na segunda morte nos planos inferiores, o espírito cai em si mesmo, e vai caindo sempre, se retraindo e contraindo, egoisticamente; como em sua intimidade é uma centelha divina, ele não deixa de existir como centelha Divina e eterna, mas desaparece como identidade ou seja, como criatura personalizada e volta à ignorância do princípio; nesse ponto, se caracterizam como fetos ou amebas mentais e são utilizados pôr espíritos perversos para auxiliarem no processo obsessivo. O caminho para esses "ovóides" é a reencarnação na crosta da terra ou em setores outros da vida congênere. "O espírito não retrograda porém, a forma perispiritual se degrada".

Em suma, ele é um verdadeiro arquivo de tudo quanto o sujeito aprendeu, experimentou e assimilou. Recordações, conhecimentos acumulados, vidas passadas etc. , tem nele o registro. Ele é o agente de todas as manifestações da vida, tanto na terrena para o homem, quanto na espiritual para o espírito. Os chamados "concomitantes orgânicos" das emoções, como ansiedade, ódio e medo, são sintomas físicos de desarranjos funcionais provenientes de estados de espírito que atingem o corpo através do perispírito; uma pessoa ansiosa pode precisar ir ao banheiro freqüentemente, comer demais, etc. Sua matéria rarefeita deixa-se modelar pela força do pensamento e, assim, os espíritos podem mudar a aparência se o quiserem, sem alterar, é claro, a natureza íntima, pois, ninguém consegue negar sua posição evolutiva.

Resumindo, podemos dizer que, utilizando alimentos ou bebidas tóxicas, o homem não só poderá contrair vícios lamentáveis como atingir, a partir do corpo físico, através das energias vitais o seu corpo espiritual. Este verá comprometido o delicado equilíbrio dos seus "centros de força", correspondente aos órgão físicos. Do mesmo modo, desencadeando vibrações deletérias, pelo pensamento desregrado atingirá, através do perispírito, o corpo físico que verá alteradas suas funções vitais. É assim que o espírito invigilante após o desencarne poderá ver-se portador de um corpo espiritual doentio a reclamar ainda o concurso do hospital e a assistência do médico no plano espiritual. Conforme a gravidade das lesões verificadas poderá trazer para uma outra vida física os reflexos da disfunção nos centros de força perispirituais, a manifestarem-se como enfermidades incuráveis ou rebeldes aos tratamentos da medicina terrena. Estas tem pôr finalidade drenar para as células físicas os fluidos perniciosos imprudentemente assimilados durante anteriores existências.

Iniciemos, portanto, a partir de agora, a nossa profilaxia psico-física, construindo a nossa "saúde integral"...

Oliver

Fontes: ((Libertação, Missionários da Luz, André Luiz; Evolução p/ o terceiro milênio, Carlos T. Rizzini; Saúde Integral, Vilma A. do Brasil; Fisiologia da Alma, Ramatis; Ementário Espírita, Marco Prisco. )

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Aceitação (Emmanuel)



Aceitação (Emmanuel)


"Aceitação construtiva será sempre talvez mais da metade dos ingredientes de solução a qualquer dos problemas que, por ventura, te afligem...

E dizemos "construtiva" porque não se trata de calma inoperante, mas sim de paciência, capaz de improvisar o bem e criando condições para que o bem se faça cada vez mais amplo para quantos nos partilham a vida.

Reflitas nisso e não recuses as dificuldades e provas que não possas afastar ou remediar."


Emmanuel - Aceitação

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

André Luiz (Biography)



André Luiz (Biography)

Source: http://www.explorespiritism.com/Biographies/Andre%20Luiz.htm

André Luiz

In his last life, he was a medical doctor and researcher, in the early 20th century.  Today, Spiritists know the spirit author, André Luiz, as a magnificent messenger, teacher and friend, one who is greatly admired and honored for his literary contributions to the advancement in mankind's understanding of spirit matters.  From the moment his first book, "Nosso Lar" was published in Brazil, in 1944, after having been psychographed by the Brazilian, Spiritist medium, Francisco Candido Xavier, also known as Chico Xavier, André Luiz captured the hearts and minds of his readers.  "Nosso Lar" was the first in a series of novels that would literally catalyze the Spiritist movement, by awakening readers to the "tangibility", so to speak, of spirit life and of the interaction between the spiritual and material worlds. We could, perhaps, say that the study of Spiritism, as we know it in more recent years, would not be the same without the literary gifts presented by André Luiz and his loyal medium, Chico.

Faithful to the indispensable and solid foundation found in Allan Kardec's codification of Spiritism, the collection of novels from André Luiz, in reality  an amazing, non-fictional, first-hand account of the author's educational and transformational experiences in the spirit realm, literally bring to life the teachings of Spiritist philosophy, the revealing observations of Spiritist science, and the unequivocal operation and justice of the natural laws that regulate life.  

About "Nosso Lar" Andrea Dessen writes¹,

"André Luiz acts as a reporter on conditions in the spirit world, revealing details of its life, people, places, and organization.  He does so through the lens of his reflections on his own after-death experience, and his struggles to make sense of his new reality.  In this very personal account, André Luiz reveals his identity as a medical doctor who practiced in southeastern Brazil in the first decades of the twentieth century, and who left the physical body a few years prior to the beginning of World War II.  A true skeptic at the time of his demise, he is initially shocked at the discovery that death is nothing more than a doorway to a new and richer life.  As time progresses, however, he undergoes inevitable experiences and teachings in the spirit realm which lead him to a better understanding of life's meaning".

This progress that began for André, or "André", in "Nosso Lar", continued on, as narrated by André in the books to follow.  In each book,  "André" takes readers along with him as he accompanies his mentors and other friends he makes along the way, in carrying out different tasks that take them to a variety of places.  Readers, especially those new to Spiritist ideas, will be surprised by the realities of spirit life, as seen through André's eyes2, and by how much we interact with those living beings who are not presently incarnated. Yet, that is the beauty of André's accounts.  We may know, for example, that God helps us in our troubles, or that we need to trust God's justice and wisdom.  André however, observes the literal "embodiment" of this true love and compassion, executed by his mentors and friends who consider themselves God's workers.  On top of all this, what André discovers along this journey and shares with his readers, include ideas and concepts that reveal the spiritual mechanisms behind physical phenomena that science is only now discovering !   Whether André is acquiring new scientific awareness or being taught important moral lessons, as readers, we feel like we are right there, learning along with him.  We get to read about the people, places, and events that make us see life in a whole new way.  Over time, the impact that all these experiences have on André, and the way they transform him is educational and inspiring.

Despite the newness of ideas, and, in some cases, the complexity of concepts covered, André Luiz shares them with us in a language that is both comprehendible and captivating. In addition to the novels discussed here, André Luiz wrote several books with messages that both inspire superior thoughts and sentiments and guide our behaviors in the right direction.  The beloved Chico Xavier is no longer living among us here on Earth.  However, as Spiritists, and as people, in general, we will all benefit from the contributions that André has already made and from the fruit of his collaboration with Chico Xavier.

¹ Andrea Dessen, Ph. D, Project (translation) Director of the Allan Kardec Educational Society (A. K. E. S), in the introduction to the book, version of translation published by A. K. E. S. 2 The authors of the André Luiz biography on the site of the André Luiz Spiritist Center, in Guara-DF, Brazil 
(http://www. cealdf. org. br), remind us that, in part, André's descriptions are similar to ones that that existed from the early times of "modern spiritualism" - for example, those registered by Andrew Jakson Davis (1826-1910), but were later forgotten."

Source: http://www.explorespiritism.com/Biographies/Andre%20Luiz.htm

Os animais no Plano Espiritual (Dra Irvênia Prada)



Os animais no Plano Espiritual
Dra. Irvênia Prada

Fonte: http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3892&catid=81

Uma análise sobre como ocorre o processo evolutivo e reencarnatório no reino animal.

Por dra. Irvênia Prada

Na literatura espírita, encontramos com bastante freqüência alusões a figuras de animais no plano espiritual. Por exemplo, Hermínio C. Miranda, em Diálogo com as Sombras, descreve o "dirigente das trevas" como sendo visto quase sempre montado em animais. Brota imediatamente em nossa mente a pergunta: Qual a natureza desses animais?

Também André Luiz refere-se, em suas obras, a cães puxando espécies de "trenós" (livro Nosso Lar), aves de monstruosa configuração (Obreiros da Vida Eterna), e assim por diante.

Realmente, identificar a natureza dessas figuras de animais no plano espiritual não é tarefa fácil. Alguns casos são de mais direto entendimento.

Assim, em A Gênese lê-se que "o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos dos quais tem o hábito de se servir; um avaro manejará o ouro..., um trabalhador o seu arado e seus bois... "

Esses bois, portanto, não são animais propriamente ditos, mas, criações fluídicas, formas-pensamento.

Em outras situações, em que são vistos animais ou sentido a sua presença, existe também a possibilidade de que sejam, mesmo, perispíritos de animais ou, se quisermos assim dizer, animais desencarnados.

Digo animais desencarnados mas, haveria ainda a hipótese de serem também animais encarnados, em "desdobramento" (viagem astral), estando então seu espírito e perispírito desprendidos do corpo físico, por exemplo, durante o sono. Mas, o espírito Alvaro esclareceu-nos, dentre muitas outras questões, que "os animais quando encarnados possuem raros desprendimentos espirituais, isso acontecendo apenas em casos de doenças, fase terminal da existência ou em casos excepcionais com a atuação dos espíritos, pois geralmente permanecem fortemente ligados à matéria". Esta possibilidade de explicação da presença de animais no plano espiritual, de modo particular os animais desencarnados, me parece lógica e portanto, aceitável.

O nosso prezado confrade Divaldo Pereira Franco contou-me, certa feita, que há alguns anos, esteve em determinada cidade brasileira, para uma conferência e, ao ser recebido na casa que iria hospedá-lo, assustou-se com um cachorro grande, que lhe pulou no peito. A anfitriã percebeu-lhe a reação:

- O que foi, Divaldo?

Foi o cachorro, mas está tudo bem!

Que cachorro, Divaldo, aqui não tem cachorro nenhum!

- Tem sim, esse pastor aí!

- Divaldo, eu tive um cão da raça pastor alemão, mas ele morreu há um ano e meio!

E Divaldo concluiu: - era um cão espiritual!

Segundo o meu entendimento, é possível e até muito provável que esse cão desencarnado ainda estivesse por ali, no ambiente doméstico que o acolheu por muitos anos, tendo sua presença sido detectada pela mediunidade de Divaldo Franco.

Não posso deixar de referir, novamente, a obra magnífica Os Animais tem Alma?, de Ernesto Bozzano, que recomendo para leitura e aprendizado sobre o assunto, porque dos 130 casos descritos, de manifestações metapsíquicas envolvendo animais, muitos estão inseridos nesta categoria de fenômenos, ou seja, em que animais, pela atuação de seu perispírito são vistos e ouvidos ou sentido sua presença.

Herculano Pires também comenta a respeito de "casos impressionantes de materialização de animais, em sessões experimentais", em seu livro Mediunidade. Vida e Comunicação, do que se presume que esses animais se encontravam previamente na dimensão espiritual.

Uma terceira possibilidade que vejo, em relação à presença de figuras animais no plano espiritual é a de perispíritos humanos se encontrarem metamorfoseados em formas animais, sem contudo, perderem a sua condição de espíritos humanos, é claro! E o fenômeno que se conhece com o nome de zoantropia (zôo = animal e antropos, do grego = homen), do qual uma variedade é a licantropia (tycos, do grego = lobo).

Temos o relato de um caso de licantropia no livro Libertação, de André Luiz. O obsessor, desencarnado, encontra a sua "vítima", uma mulher, e conhecendo-lhe a fragilidade sustentada por um complexo de culpa, passa a acusá-la cruelmente, e conclui " - A sentença está lavrada por si mesma! Não passa de uma loba, de uma loba, de uma loba... ". E assim, induzida hipnoticamente, sua própria mente vai comandando a metamorfose de seu perispírito que, aos poucos e gradativamente se modifica, assumindo por fim, a figura de uma loba. Diga-se de passagem, não foi o obsessor que diretamente transformou a sua figura humana, em loba. Foi ela mesma, ao aceitar a sugestão mental que partiu dele.

Afinidade e sintonia são o elementos básicos para o estabelecimento do "pensamento de aceitação ou adesão", conforme explica André Luiz em Mecanismos da Mediunidade.

E por falar em"perispírito de animais, em A Evolução Anímica, Gabriel Delanne comenta (resumidamente), que na formação da criatura vivente, a vida não fornece como contingente senão a matéria irritável do protoplasma e nada se lhe encontra que indique o nascimento de um ser ou outro, de vez que a sua composição é sempre uma e única para todos. É o perispírito, que contém o desenho prévio e que conduzirá o novo organismo ao lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evolução.


A REENCARNAÇÃO

Em O Livro dos Espíritos, encontramos a seguinte questão que Kardec coloca aos espíritos: - O que é a alma 
(entenda-se humana) nos intervalos das encarnações?

R - "Espírito errante, que aspira a um novo destino e o espera".

Nas questões que se seguem, lemos também a expressão "estado errante".

Um dos significados da palavra errante, no dicionário de Caldas Aulete é "nômade, sem domicílio fixo", e de errar, é "vaguear" (errando ao acaso... ). Por sua vez, erraticidade, o mesmo que erratibilidade, quer dizer: "caráter do que é errático. (Espir.) Estado dos espíritos durante os intervalos de suas encarnações".

Bem, chegando aos animais, surge a natural curiosidade de se saber como o seu espírito se comporta na erraticidade, se é que para eles existe erraticidade.

No Livro dos Espíritos lemos "- A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, como a do homem após a morte?

R - "Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um espírito errante. O espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do espírito. O espírito do animal é classificado após a morte, pelos espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente: não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas".

Bem, vamos por partes!

Algumas pessoas entendem, a partir desse texto, que os animais, assim que desencarnam, são prontamente reconduzidos à reencarnação.

A expressão "utilizado quase imediatamente" não necessariamente deve ter esse significado. O espírito do animal pode ser prontamente "utilizado "para uma infinidade de situações, dentre elas, inclusive, o reencarne, e então, em todas elas, "não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas".

Entendo que os animais, sendo conduzidos por espíritos humanos, não dispõem de tempo livre, digamos assim, para se relacionarem com outras criaturas, ou fazer o que quiserem, a seu bel-prazer mas, sim da maneira como decidiram seus orientadores. Aliás, é o que sugere o texto em foco "O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade".

Em O Livro dos Médiuns, Kardec trata da possibilidade da evocação de animais e pergunta aos espíritos: "- Pode- se evocar o Espírito de um animal?". R: "- O princípio inteligente, que animava um animal, fica em estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados deste trabalho, imediatamente o utilizam para animar outros seres, através das quais continuará o processo de sua elaboração. Assim, no mundo dos espíritos, não há espíritos errantes de animais, mas somente espíritos humanos..." Herculano Pires, tradutor da obra, faz a seguinte chamada em rodapé: Espíritos errantes são os que aguardavam nova encarnação terrena (humana) mesmo que já estejam bastante elevados. São errantes porque estão na erraticidade, não se tendo fixado ainda em plano superior. Os espíritos de animais, mesmo dos animais superiores, não tem essa condição. Ler na Revista Espírita n° 7 de julho/ 1860, as comunicações do espírito Charlet e a crítica de Kardec a respeito.

Apesar da colocação dos espíritos ter sido taxativa, de que não há espíritos errantes de animais, os fatos falam ao contrário. Se assim fosse, isto é, se não existissem animais (desencarnados) no plano espiritual, como explicaríamos tantos relatos? Como explicaríamos a existência dos chamados "espíritos da natureza?".

Ernesto Bozzano, em Os animais têm alma? refere, dentre os 130 casos de fenômenos supranormais com animais, dezenas de episódios com aparição de bichos em lugares assombrados, com materialização e visão com identificação de fantasmas de animais mortos.

Novamente, em O Livro dos Espíritos, lemos "Nos mundos superiores, a reencarnação é quase imediata". Se é assim a reencarnação dos espíritos mais evoluídos, seria até de se esperar que os espíritos de animais, sendo mais primitivos, demorassem mais tempo para voltar à matéria. Entretanto, nada conheço de conclusivo sobre esta questão.


ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos zoófilos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles.

Notícias pela Folha Espírita (dez. 1992) nos dão conta de que Konrad Lorenz - zoólogo e sociólogo austríaco, nascido em 1903 -, o pai da Etologia (ciência do comportamento animal, que enfoca também aspectos do comportamento humano a ele eventualmente vinculados) continua trabalhando, no plano espiritual, recebendo com carinho e atenção, animais desencarnados.

Também temos informações que nos foram transmitidas, pelo espírito Álvaro, de que há vários tipos de atendimento para os animais desencarnados, dependendo da situação, especialmente para os casos de morte brusca ou violenta, possibilitando melhor recuperação de seu perispírito. Existem ainda instalações e construções adequadas para o atendimento das diferentes necessidades, onde os animais são tratados.

Tendo sido perguntado se os animais têm "anjo da guarda", Álvaro respondeu que sim; alguns espíritos cuidam de grupos de animais e, à medida que eles vão evoluindo, o atendimento vai tendendo à individualização.

Concluindo, podemos dizer que para os animais é discutível se existe o estado errante ou de erraticidade. Eu, particularmente, estou propensa a aceitar que esse estado existe, sim, para os animais, se o entendermos como "o estado dos espíritos durante os intervalos das encarnações".

Se esses intervalos são curtos ou longos, não se sabe exatamente. Penso que existem situações das mais variadas possíveis, face à grandeza da biodiversidade animal, devendo, portanto, acontecer tanto reencarnes imediatos, quanto mais ou menos tardios.

Por outro lado, existe ainda, a consideração feita de que o espírito errante pensa e age por sua livre vontade, além de ter consciência de si mesmo, o que não aconteceria em relação aos animais.

Mas, isso não aconteceria até mesmo com espíritos humanos em determinadas e graves condições de alienação mental, como é o caso dos "ovóides", a exemplo do que refere André Luiz, no livro Libertação.

A rigor, nesta abordagem, teríamos que condicionar o conceito de erraticidade, não apenas ao fato do espírito 
(humano ou animal) estar desencarnado - vivenciando, portanto, o intervalo entre duas encarnações - como também às suas condições mentais do momento.

Quanto ao reencarne dos animais, perguntou-se ao espírito Álvaro se os animais estabelecem laços duradouros entre si." - Sim, existe uma atração entre os animais, tanto naqueles que formam grupos como naqueles que reencarnam domesticados. Procuramos colocar juntos espíritos que já conviveram, o que facilita o aparecimento e a elaboração de sentimentos".

E qual é a finalidade da reencarnação para os animais? Conforme os espíritos da codificação, a finalidade é sempre a da oportunidade de progresso.

Extraído do livro: A questão espiritual dos animais 


TODOS OS ANIMAIS MERECEM O CÉU

Este foi o título escolhido pelo autor e veterinário Marcel Benedeti para o livro que relata a reencarnação dos animais, a eutanásia, o sofrimento como forma de evolução desses seres, a existência de colônias que cuidam dos animais no plano espiritual e outras questões importantes.

A obra foi uma das premiadas no Concurso Literário Espírita João Castardelli 2003-2004, promovido pela Fundação Espírita André Luiz. Esse foi o primeiro livro do autor que se especializou em homeopatia para animais e conheceu a doutrina espírita na época em que cursava a faculdade, apesar de sua mediunidade ter se manifestado muito antes desse período. Marcel relata que quando trabalhava em uma livraria e se preparava para prestar vestibular, em um dia de pouco movimento, foi para a parte de baixo da loja estudar e notou que estava sendo observado por um senhor. Resolveu perguntar se o senhor desejava alguma coisa e ele lhe respondeu que só estava achando interessante ele estudar, então explicou que queria passar no vestibular de veterinária e o velhinho disse que não se preocupasse porque passaria. Previu também outros fatos que aconteceriam.

Em seguida se despediu dizendo que se veriam depois. Após alguns instantes comentou com seu colega de trabalho que tinha achado aquele homem esquisito por fazer previsões do futuro. O colega disse que não havia entrado ninguém na livraria, foi então que se deu conta de que se tratava de um espírito. Este mais tarde é que lhe ditaria o livro.

O tema da obra fez tanto sucesso que se transformou também em programa de rádio. Nossos irmãos animais vai ao ar toda quarta-feira, às 13h na Rede Boa Nova. Com apresentação de Ana Gaspar, Maria Tereza Soberanski e Marnel Benedeti.

Como o livro foi escrito?

Escrevi o livro em menos de um mês, durante os intervalos das consultas, mas o espírito que ditou não quis se identificar.

As cenas foram surgindo em uma tela mental e ao mesmo tempo um espírito narrava os episódios. Outras vezes, não havia imagem, apenas a narrativa; nesses momentos se tornava mais difícil. Apesar de achar o livro maravilhoso, não acreditava que alguma editora pudesse se interessar pelo assunto. Mas certo dia estava ouvindo a rádio Boa Nova quando anunciaram o concurso literário espírita. Resolvi participar e acabei ganhando o concurso 2003-2004 e editando o livro pela editora Mundo Maior.

O que o livro acrescentar para os veterinários e pessoas que possuem animais?

Se as pessoas não tiverem a visão espiritual em relação aos animais, que eles tem espírito e sentimentos vão continuar tratando esses seres como objetos, como era há pouco tempo atrás. Essa onda de conscientização é recente.

Entramos na questão também de comer carne; cada um tem que perceber o que está fazendo. Eu mesmo comia carne e parei para pensar porque comia, se meu corpo recusava, me fazia mal... Mas quando comecei a lembrar as descrições feitas no livro a respeito do matadouro, passei a sentir repugnância da carne.

Sendo veterinário e espírita, como analisa a questão da eutanásia?

O ser humano tem o carma, o animal não. O animal tem consciência, mas muito mais restrita, em relação ao ser humano. Ele segue muito mais os seus instintos.

Então, como não tem carma, a eutanásia deve ser o último recurso utilizado; o veterinário deve fazer todo o possível para salvá-lo.

Se o animal estiver sofrendo muito e não existir outra maneira, o plano espiritual não condena, porque é um aprendizado tanto para o animal quanto para o dono que precisa tomar a decisão.

Os animais reencarnam?

Há um capítulo no livro que explica como ocorre a reencarnação dos animais. Este descreve que cada espécie de animal leva um tempo para reencarnar, mas por possuírem o livre-arbítrio ainda muito restrito, uma comissão avalia as fichas dos animais e estabelece o ambiente que deverão nascer e a espécie.

Como o conhecimento espiritual pode ajudar o veterinário no trato com os animais?

O veterinário, em geral, por natureza, mesmo não sabendo já é espiritualizado, pelo fato de gostar de animais e querer salvar a vida deles. Quando o veterinário adquire consciência de que o animal não é um objeto e sim um ser espiritual, que possui inteligência e sentimento, muda o seu ponto de visa, passa a enxergar os fatos de uma forma mais ampla. Com certeza se mais veterinários tivessem um conhecimento espiritual, o tratamento em relação aos animais seria melhor.

Como é aplicada a homeopatia para animais?

No Brasil, a homeopatia ainda é pouco aplicada nos animais porque muitos acham que não funciona. Só utilizo a homeopatia quando o dono do animal permite e, em casos mais graves, a homeopatia entra como terapia complementar, porque demora um pouco mais para trazer resultado e alguns casos são urgentes.

O uso da homeopatia é igual tanto para pessoas quanto para animais. A única diferença é que o animal não fala, então o dono precisa ser um bom observador para relatar a personalidade do animal para o veterinário, e muitas vezes, não possui as informações necessárias para um diagnóstico mais preciso.

Pergunto, por exemplo, se o animal gosta de quente ou frio, do verão ou do inverno, a posição em que dorme, entre outras perguntas do gênero.

Tive o caso, de um gato com câncer e que em decorrência da doença estava com o rosto deformado. Como tratamento ele melhorou 70%. Só não foi melhor porque esse gato saia e demorava a voltar e com isso interrompia o tratamento.

Cuidei também de um cachorro com problema de comportamento muito; agressivo. O animal, depois de 10 dias, parecia outro, muito mais calmo. Utilizo também florais para animais em casos emocionais. Se nós equilibramos emocional, o organismo ganha condições combater as bactérias.

E os próximos livros?

Já tenho na editora outro livro em análise que tem o título: Todos os animais são nossos irmãos. E já estou escrevendo o terceiro. Pelas informações que recebi do plano espiritual, serão seis livros.

Entrevista realizada por Érika Silveira

(Extraído da Revista Cristã de espiritismo nº 29, páginas 54-59)


Fonte: http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3892&catid=81

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Emmanuel (Fonte: http://www.ame.org.br/biografia_emmanuel.htm)



Emmanuel


Fonte: http://www.ame.org.br/biografia_emmanuel.htm


Emmanuel, exatamente assim, com dois "m" se encontra grafado o nome do espírito, no original francês "L'Évangile Selon le Spiritisme", em mensagem datada de Paris, em 1861 e inserida no cap. XI, item 11 da citada obra, intitulada "O Egoísmo".

O nome ficou mais conhecido, entre os espíritas brasileiros, pela psicografia do médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o bondoso espírito Emmanuel.

Descreve Chico: "Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."

Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano, descendente da orgulhosa "gens Cornelia" e, também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.

De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida pregressa Públio Lentulus Sura, e que culminou no romance extraordinário: Há Dois Mil Anos.

Públio é o homem orgulhoso, mas também nobre. Roma é o seu mundo e por ele batalha. Não admite a corrupção, mostrando, desde então, o seu caráter íntegro. Intransigente, sofre durante anos a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama. Para ela, nos anos da mocidade, compusera os mais belos versos: "Alma gêmea da minhalma/ Flor de luz da minha vida/ Sublime estrela caída/ Das belezas da amplidão..." e, mais adiante: "És meu tesouro infinito/ Juro-te eterna aliança/ Porque eu sou tua esperança/ Como és todo o meu amor!"

Tem a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhe a segunda.

Não é por outro motivo que escreve, ao início da citada obra mediúnica: "Para mim essas recordações têm sido muito suaves, mas também muito amargas. Suaves pela rememoração das lembranças amigas, mas profundamente dolorosas, considerando o meu coração empedernido, que não soube aproveitar o minuto radioso que soara no relógio da minha vida de Espírita, há dois mil anos."

Desencarnou em Pompéia, no ano de 79, vítima das lavas do vulcão Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.

Cincoenta anos depois, no ano de 131, ei-lo já de retorno ao palco do mundo. Nascido em Éfeso, de origem judia, foi escravizado por ilustres romanos que o conduziram ao antigo país de seus ascendentes. Nos seus 45 anos presumíveis, Nestório mostra no porte israelita, um orgulho silencioso e inconformado. Apartado do filho, que também fora escravizado, tornaria a encontrá-lo durante uma pregação nas catacumbas onde ele, Nestório, tinha a responsabilidade da palavra. Cristão desde os dias da infância, é preso e, após um período no cárcere, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte.

Junto com o filho, Ciro, e mais uma vintena de cristãos, num fim de tarde, foi conduzido ao centro da arena do famoso circo romano, situado entre as colinas do Célio e do Aventino, na capital do Império. Atado a um poste por grossas cordas presas por elos de bronze, esquelético, munido somente de uma tanga que lhe cobria a cintura, até os rins, teve o corpo varado por flechas envenenadas. Com os demais, ante o martírio, canta, dirigindo os olhos para o Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor, Lívia.

Pelo ano 217, peregrina na Terra outra vez. Moço, podemos encontrá-lo nas vestes de Quinto Varro, patrício romano, apaixonado cultor dos ideais de liberdade.

Afervorado a Jesus, sente confranger-lhe a alma a ignorância e a miséria com que as classes privilegiadas de Roma mantinham a multidão.

O pensamento do Cristo, ele sente, paira acima da Terra e, por mais lute a aristocracia romana, Varro não ignora que um mundo novo se formava sobre as ruínas do velho.

Vítima de uma conspiração para matá-lo, durante uma viagem marítima, toma a identidade de um velho pregador de Lyon, de nome Corvino. Transforma-se em Irmão Corvino, o moço, e se torna jardineiro. Condenado à decapitação, tem sua execução sustada após o terceiro golpe, sendo-lhe concedida a morte lenta, no cárcere.

Onze anos após, renasce e toma o nome de Quinto Celso. Desde a meninice, iniciado na arte da leitura, revela-se um prodígio de memória e discernimento.

Francamente cristão, sofreu o martírio no circo, amarrado a um poste untado com substância resinosa ao qual é ateado fogo. Era um adolescente de mais ou menos 14 anos.

Sua derradeira reencarnação se deu a 18 de outubro de 1517 em Sanfins, Entre-Douro-e-Minho, em Portugal, com o nome de Manoel da Nóbrega, ao tempo do reinado de D. Manoel I, o Venturoso.

Inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos. Aos 21, está na faculdade de Cânones da Universidade, onde freqüenta as aulas de direito canônico e de filosofia, recebendo a láurea doutoral em 14 de junho de 1541.

Vindo ao Brasil, foi ele quem estudou e escolheu o local para a fundação da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro de 1554. A data escolhida, tida como o dia da Conversão do apóstolo Paulo, pretende-se seja uma homenagem do universitário Manoel da Nóbrega ao universitário Paulo de Tarso.

O historiador paulista Tito Lívio Ferreira, encerra sua obra "Nóbrega e Anchieta em São Paulo de Piratininga" descrevendo: "Padre Manoel da Nóbrega fundara o Colégio do Rio de Janeiro. Dirige-o com o entusiasmo de sempre. Aos 16 de outubro de 1570, visita amigos e principais moradores. Despede-se de todos, porque está, informa, de partida para a sua Pátria. Os amigos estranham-lhe os gestos. Perguntam-lhe para onde vai. Ele aponta para o Céu.

No dia seguinte, já não se levanta. Recebe a Extrema Unção. Na manhã de 18 de outubro de 1570, no próprio dia de seu aniversário, quando completava 53 anos, com 21 anos ininterruptos de serviços ao Brasil, cujos alicerces construiu, morre o fundador de São Paulo.

E as últimas palavras de Manoel da Nóbrega são: 'Eu vos dou graças, meu Deus, Fortaleza minha, Refúgio meu, que marcastes de antemão este dia para a minha morte, e me destes a perseverança na minha religião até esta hora.'

E morreu sem saber que havia sido nomeado, pela segunda vez, Provincial da Companhia de Jesus no Brasil: a terra de sua vida, paixão e morte."


Fonte: Federação Espírita do Paraná - www.feparana.com.br

Fonte: http://www.ame.org.br/biografia_emmanuel.htm

Emmanuel (Source: http://www.sgny.org/biographies/emmanuel/)



Emmanuel
Spiritist Group of New York Aug 2002
Great Exponents of Spiritism


Source: http://www.sgny.org/biographies/emmanuel/


Emmanuel, written exactly as is, with a double " m " is the name of the spirit, in the original French "L'Evangile Selon le Spiritisme," in a message dated in Paris, in 1861 and inserted in the chap. XI, item 11 of the mentioned work, entitled "Selfishness."

The name became well-known, among the Brazilian spiritists, due to the psychographed works of the medium, Francisco Cândido Xavier. According to him, it was in the year 1931 that, at a regular meeting at the Spiritist Center that the kind spirit Emmanuel, first appeared to him.

Francisco Xavier, thus, describes Emmanuel: "I saw the countenance of an older man and my soul was feeling the gentleness of his presence; however what impressed me the most was that the generous spirit made himself visible to me within the luminous reflections in the form of a cross."

We invited him to introduce himself. He informed us of some features of his previous lives, describing that he had been a Roman senator, descendant of the proud "Gens Cornelia" and, as well as a priest, who had lived in Brazil.

From October 24th, 1938 to February 9th, 1939 , Emmanuel transmitted his impressions to the medium Francisco Cândido Xavier, allowing us to know that he had been Públio Lentulus Sura and in the following incarnation, the proud Roman, Públio Lentulus Cornelius, whose life culminated in the extraordinary novel: "Two thousand years ago."

Públio had been a proud man, but also a nobleman. Rome was his world and he fought its' battles. He doesn't admit to being involved in its corruption, thus demonstrating since that time his righteous character. Being very strict, he suffered for many years, suspecting that he had been betrayed by the wife to whom he had consecrated his love. For her, in the years of his youth, he composed the most beautiful verses: "Twin soul of my soul," "Flower of light of my life," "Sublime fallen star," "From the beauties of the immensities." and, later on: "You are my infinite treasure," "I swear eternal allegiance to you," "Because I am your hope" "As you are all my love!"

He had the opportunity of meeting Jesus personally, but between the option of being a servant of Jesus or of being a servant of the world, he chose the latter.

It is for no other reason that he writes, at the beginning of the mentioned mediumistic work: "To me, those memories have been very tender, as well as very bitter. Gentle, for the friendly remembrances, but deeply painful, considering that my hardened heart, did not know how to take advantage of this radiant moment that had rung in the clock of my Spiritist life Two thousand years ago ".

He disincarnated in Pompeii , in the year of 79, victim of the lava which flowed from the Mount Vesuvius ' volcano. At that time he had becoming blind, but was already devoted to the principles of Jesus.

Fifty years later, in the year of 131, he returns to the stage of the world. This time he was born in Ephesus , of Jewish origin, he was enslaved by an illustrious Roman who drove him to the old country of his descendants. At 45 years of age, presumably, Nestorio displays the appearance of an Israelite, with a silent and unconformable pride. Separated from his son, who had also been enslaved; he would again meet him during a sermon as he, Nestorio, preached in the catacombs. A Christian since his childhood, he was arrested and jailed, and because of his continued faith to Jesus, he was condemned to death.

Together with his son, Ciro, and about 20 other Christians, at the end of an afternoon, he was driven to the center of the arena of the famous Roman circus, located among the hills of Celio and of Aventino, in the capital of the Empire. Tied to a post by thick ropes attached to links of brass, extremely thin, and dressed with only a piece of cloth that covered his waist to the kidneys, his body was pierced by poisoned arrows. With the others, facing martyrdom, he sings, raising his eyes to the Sky and subsequently in the spiritual world, he is received by his former love, Livia.

Around the year 217, he once again reincarnates on Earth. As a young man, we can now find him as Quinto Varro, a passionate Roman dedicated to the ideals of freedom.

Faithful to Jesus, he feels his soul oppressed by the ignorance and the poverty in which the privileged classes of Rome maintained the crowds.

He feels that the thoughts of the Christ hover over the Earth, but the Roman aristocracy attempts to battle it. Quinto Varro doesn't ignore that a new world had been created in the ruins of the old one.

Becoming a victim of a conspiracy to kill him, during a trip on the high seas, he assumes the identity of an old preacher of Lyon , named Brother Corvino, and start to work as a gardener. After being convicted to be beheaded, his execution was suspended after the third blow, and instead was granted a slow death, in jail.

Eleven years later, he reincarnates as Quinto Celso. From his childhood, he was introduced to the art of the reading, and revealed having a prodigious memory and great discernment.

As true Christian, he suffered the martyrdom in the circus, tied to a post. He is anointed with a resinous substance and is set on fire. He was about 14 years-old.

His last reincarnation took place on October 18th, 1517 in Sanfins, Entre- Douro-e-Minho, in Portugal , under the name of Manoel de Nóbrega, at the time of the reign of D. Manoel I, The Lucky One.

Possessing a privileged intelligence, he entered the University of Salamanca , in Spain , at 17 years of age. At 21, he was in College at "Canones da Universidade" where he attended the classes of canonical right and philosophy, and received the Doctoral Laureate Degree on June 14, 1541 .

While in Brazil , it was he who studied and chose the place for the foundation of the city of São Paulo , on January 25th, 1554 . The chosen date, was due to the day of the Conversion of the Apostle Paulo, intent on paying homage to Paul of Tarsus.

The historian from São Paulo , Tito Lívio Ferreira, ends his work: "Nóbrega and Anchieta in São Paulo of Piratininga" describing: "Priest Manoel de Nóbrega had founded the School of Rio de Janeiro . On October 16th, 1570 , he supervises it with the same enthusiasm; he then visits his friends and local inhabitants and bids goodbye to everyone, as he had been informed he would be returning to his Homeland. His friends find his attitude to be strange, and so they ask him where he is going, and he replies pointing the Sky.

On the following day, he no longer awakens. He receives the Extreme Unction. On the morning of October 18th, 1570 , the very day of his birthday, when he had concluded 53 years of age, 21 of which had been of constant service to Brazil , whose foundations he had built, the founder of the city of São Paulo passed away.

The last words of Manoel de Nóbrega were: "I give you thanks, my God, my Fortress, my Refuge, who marked this day for my death ahead of time, and conceded me the perseverance in my religion until this last hour."

He died without knowing that because of his works the city had been awarded, for the second time, the title of "The Provincial of Jesus' Company in Brazil "- the earth of his life, his passion and death."

As a curiosity, we found in the registry that the deputy Freitas Nobre, who has already disincarnated, declared, in a TV program (of the TV Tupi of São Paulo), on the night of the 27th to July 28th, 1971, that when he was writing a book about Anchieta, he had the opportunity of finding and photographing a signature of Manuel of Nóbrega, like E. Manuel.

Thus, the initial "E" of Francisco Cândido Xavier's mentor was derived from an abbreviation of Ermano, which, according to him, would authorize his name to be written Emanuel, one "m" only, and pronounced with the accent in the last syllables.

Bibliography:
Ave Christ - Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
Fifty years later - Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
Interviews - Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
Two thousand years ago - Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
L'Evangile Selon le Spiritisme - Allan Kardec Magazine
Spiritist Presence - Jan/Feb 1991 - Curiosities


Source: http://www.sgny.org/biographies/emmanuel/