quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O Homem de Bem




3. O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a demência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicálo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XVII #3)

sábado, 26 de dezembro de 2009

Receita de Dona Cacilda




Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espere um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.

E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.

Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...

Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar:

COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.

'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão..' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
e se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio.

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa

10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

(Autor Desconhecido)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Um Bonito Conto de Paulo Coelho




Um homem, o seu cavalo e o seu cão iam por um caminho.
Quando passavam perto de uma árvore enorme, caiu um raio e os três morreram fulminados.

Mas o homem não se deu conta de que já tinha abandonado este mundo, e prosseguiu o seu caminho com os seus dois animais (às vezes os mortos andam um certo tempo antes de tomarem consciência da sua nova condição…)

O caminho era muito comprido e, colina acima, o Sol estava muito intenso; eles estavam suados e sedentos.

Numa curva do caminho viram um magnífico portal de mármore, que conduzia a uma praça pavimentada com portais de ouro.
O caminhante dirigiu-se ao homem que guardava a entrada e travou com ele, o seguinte diálogo:

- Bons dias.
- Bons dias – Respondeu o guardião.
- Como se chama este lugar tão bonito?
- Aqui é o céu.
- Que bom termos chegado ao Céu, porque estamos sedentos!
- Você pode entrar e beber quanta água queira. E o guardião apontou a fonte.
- Mas o meu cavalo e o meu cão também têm sede…
- Sinto muito – disse o guardião – mas aqui não é permitida a entrada de animais.

O homem levantou-se com grande desgosto, visto que tinha muitíssima sede, mas não pensava em beber sozinho.

Agradeceu ao guardião e seguiu adiante.

Depois de caminhar um bom pedaço de tempo encosta acima, já exaustos os três, chegaram a um outro sítio, cuja entrada estava assinalada por uma porta velha que dava para um caminho de terra ladeado por árvores…

À sombra de uma das árvores estava deitado um homem, com a cabeça tapada por um chapéu. Dormia, provavelmente.

- Bons dias – disse o caminhante.
O homem respondeu com um aceno.
- Temos muita sede, o meu cavalo, o meu cão e eu.
- Há uma fonte no meio daquelas rochas – disse o homem apontando o lugar.
- Podeis beber toda a água que quiserdes.
O homem, o cavalo e o cão foram até à fonte e mataram a sua sede.
O caminhante voltou atrás, para agradecer ao homem.
- Podeis voltar sempre que quiserdes – respondeu este.
- A propósito, como se chama este lugar? – perguntou o caminhante.
- CÉU.
- O Céu? Mas, o guardião do portão de mármore disse-me que ali é que era o Céu!
- Ali não é o Céu, é o inferno – contradisse o guardião.
O caminhante ficou perplexo.
- Deverias proibir que utilizem o vosso nome! Essa informação falsa deve provocar grandes confusões! – advertiu o caminhante.
- De modo nenhum! – respondeu o guardião – na realidade, fazem-nos um grande favor, porque ficam ali todos os que são capazes de abandonar os seus melhores amigos…

Autor: Paulo Coelho
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Jamais abandones os teus verdadeiros Amigos, ainda que isso te traga inconvenientes pessoais.
Se eles se vêem a dar o seu amor e companhia, ficas em dívida para com eles:

“Nunca os abandones”.

Fazer um Amigo é uma Graça.
Ter um Amigo é um Dom.
Conservar um Amigo é uma Virtude.
Ser teu Amigo!
É uma Honra.

Felicidade Pega (Danuza Leão)




FÁCIL não é, mas existem maneiras de procurar a felicidade. A primeira coisa -e a mais importante- é tentar só ter como amigos gente com a vocação da felicidade. É claro que às vezes eles passam por problemas, e devemos ser solidários nesses momentos. Mas existem pessoas que nascem de baixo-astral, sempre se queixando de tudo, só falando de problemas e tristezas. Se você conviver muito com pessoas assim, pode saber que vai ficar mal. Aliás, gente assim só gosta de se dar com pessoas como elas; quem, nascido com o DNA lá em baixo, vai suportar ser amiga de quem é feliz, otimista, que vive rindo e achando a vida boa?

E não falo só de amigos: se o seu tintureiro se queixa o tempo todo da vida, o professor de ginástica só conta desgraças, a faxineira, as doenças dela e da família inteira, troque, mesmo com dó e piedade. Você tem que se defender, e uma das maneiras é se afastar, fugir, não chegar nem perto.

Eu tive uma empregada que era excelente, e apesar de só se queixar e me contar histórias trágicas (e antigas) -como morreu a avó há 50 anos, a sobrinha que tinha um filho que estava preso, a irmã que pesava 110 quilos e era diabética (tudo com riqueza de detalhes)-, fiquei com ela durante anos, já que era uma ótima profissional. Mas um dia não deu mais. Fiz das tripas coração e a demiti, com todas as vantagens da lei e muitas outras, para me livrar da culpa. Mas fiquei pensando: será que ela vai encontrar outro emprego? E se não encontrasse, a culpa seria toda minha, que deveria ter sido mais paciente e tolerante, sabendo que a vida dela não era fácil etc. etc. Mas sabe aquele dia em que não dá mais? Pois não deu; assumir minha culpa não foi fácil, mas o que era para ser feito foi feito.

Aí veio uma outra, que não deu muito pé, e antes que laços de amizade se fizessem, dispensei. E aí veio a terceira, e minha vida mudou. Em primeiro lugar, ela é uma pessoa de altíssimo astral. Bem casada, feliz com o marido, e com um sorriso -quando não uma gargalhada- o tempo todo. Quando ela veio pela primeira vez conversar comigo, me chamou logo de Danuza, não de dona Danuza. Como desde que me entendo por gente as empregadas chamam as patroas de dona, achei um pouco estranho, mas não tive nenhuma condição de pedir que ela me chamasse de dona. Afinal, isso não tem nada a ver comigo. E assim fomos indo: Danuza pra cá, Vanúzia (é o nome dela) pra lá, e a vida correndo não só bem, como cada vez melhor. Ela me elogia, diz que o cabelo novo ficou ótimo, e me confessou que adora Clodovil, Agnaldo Timóteo e não perde um show de Fagner, sua grande paixão. Tudo isso me faz rir, e de repente percebi que estava rindo o dia inteiro.

Ontem ela estava na área passando roupa, e de repente ouvi um som estranho. Fui ver e era ela, com o ferro na mão, cantando; cantando alto uma música que nunca ouvi, provavelmente do repertório de Alcione, e quando cheguei à área ela me abriu um grande sorriso e perguntou "quer um chazinho gelado? Você quase não toma água, e água faz bem, vou pegar um copinho para você". Largou o ferro e me trouxe um chá bem gelado, e eu vi o quanto eu era feliz de ter uma pessoa assim perto de mim. Uma empregada que canta e que na hora de ir embora me manda um beijo; tem coisa melhor?

Vanúzia vai levar um susto quando ler esta coluna; é capaz até de mandar emoldurar, mas ela merece, pela felicidade que me dá.

E descobri que felicidade e tristeza são tão contagiantes quanto o sarampo.

Autora: Danuza Leão

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Educar




Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.

O educador diz: “Veja!” – e, ao falar, aponta.

O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente…

E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.

A primeira tarefa da educação é ensinar a ver…
É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo…
Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades… Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.

Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento… a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.

Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente.

São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida.

Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.

Rubem Alves nasceu em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais. Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista, professor, poeta, cronista do cotidiano, contados de histórias e um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil. Ama a simplicidade, a ociosidade criativa, a vida, a beleza e a poesia; ama as coisas que dão alegria, a natureza e a reverência pela vida; ama também os mistérios, bem como a educação como fonte de esperança e transformação; ama todas as pessoas, mas em um carinho muito especial pelos alunos e professores; ama Deus,mas tem sérios problemas com o que as pessoas pensam ou dizem a Seu respeito; ama crianças e filósofos – ambos têm algo em comum: fazer perguntas.

Ama, ama, ama, ama.

(Autor Desconhecido)

Oração Nossa (Chico Xavier)




Senhor ensina-nos a orar, sem esquecer o trabalho.
A dar, sem olhar a quem.
A servir, sem perguntar até quando...

A sofrer, sem magoar, seja quem for.
A progredir, sem perder a simplicidade.
A semear o bem, sem pensar nos resultados...

A desculpar, sem condições.
A marchar para frente, sem contar os obstáculos.
A ver sem malícia...

A escutar, sem corromper os assuntos.
A falar, sem ferir.
A compreender o próximo, sem exigir entendimento...

A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração.
A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxas de reconhecimento...

Senhor, fortalece em nós, a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros, para com as nossas próprias dificuldades...

Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós...

Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será, invariavelmente, aquela de cumprir seus desígnios onde e como queiras, hoje, agora e sempre.

Chico Xavier

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Vende-se Tudo (Martha Medeiros)




No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida!

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa. Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida. Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.

Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha dois anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.

E se só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir?
Melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Autora: Martha Medeiros

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A Verdadeira Propriedade




9. O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura. Quando alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura; aprovisionai-vos de tudo o de que lá vos possais servir.

Ao viajante que chega a um albergue, bom alojamento é dado, se o pode pagar. A outro, de parcos recursos, toca um menos agradável. Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir numa enxerga. O mesmo sucede ao homem, a sua chegada no mundo dos Espíritos: depende dos seus haveres o lugar para onde vá. Não será, todavia, com o seu ouro que ele o pagará. Ninguém lhe perguntará: Quanto tinhas na Terra? Que posição ocupavas? Eras príncipe ou operário? Perguntar-lhe-ão: Que trazes contigo? Não se lhe avaliarão os bens, nem os títulos, mas a soma das virtudes que possua. Ora, sob esse aspecto, pode o operário ser mais rico do que o príncipe. Em vão alegará que antes de partir da Terra pagou a peso de ouro a sua entrada no outro mundo. Responder-lhe-ão: Os lugares aqui não se compram: conquistam-se por meio da prática do bem. Com a moeda terrestre, hás podido comprar campos, casas, palácios; aqui, tudo se paga com as qualidades da alma. És rico dessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para um dos lugares da primeira categoria, onde te esperam todas as venturas. És pobre delas? Vai para um dos da última, onde serás tratado de acordo com os teus haveres. - Pascal. (Genebra, 1860.)

10. Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado, não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens. Tanto eles não constituem propriedade individual do homem, que Deus freqüentemente anula todas as previsões e a riqueza foge àquele que se julga com os melhores títulos para possuí-la.

Direis, porventura, que isso se compreende no tocante aos bens hereditários, porém, não relativamente aos que são adquiridos pelo trabalho. Sem dúvida alguma, se há riquezas legitimas, são estas últimas, quando honestamente conseguidas, porquanto uma propriedade só é legitimamente adquirida quando, da sua aquisição, não resulta dano para ninguém. Contas serão pedidas até mesmo de um único ceitil mal ganho, isto é, com prejuízo de outrem. Mas, do fato de um homem dever a si próprio a riqueza que possua, seguir-se-á que, ao morrer, alguma vantagem lhe advenha desse fato? Não são amiúde inúteis as precauções que ele toma para transmiti-la a seus descendentes? Decerto, porquanto, se Deus não quiser que ela lhes vá ter às mãos, nada prevalecerá contra a sua vontade. Poderá o homem usar e abusar de seus haveres durante a vida, sem ter de prestar contas? Não. Permitindo-lhe que a adquirisse, é possível haja Deus tido em vista recompensar-lhe, no curso da existência atual, os esforços, a coragem, a perseverança. Se, porém, ele somente os utilizou na satisfação dos seus sentidos ou do seu orgulho; se tais haveres se lhe tornaram causa de falência, melhor fora não os ter possuído, visto que perde de um lado o que ganhou do outro, anulando o mérito de seu trabalho. Quando deixar a Terra, Deus lhe dirá que já recebeu a sua recompensa. - M., Espírito protetor. (Bruxelas, 1861.)

Emprego da riqueza

11. Não podeis servir a Deus e a Mamon. Guardai bem isso em lembrança, vós, a quem o amor do ouro domina; vós, que venderíeis a alma para possuir tesouros, porque eles permitem vos eleveis acima dos outros homens e vos proporcionam os gozos das paixões que vos escravizam. Não; não podeis servir a Deus e a Mamon! Se, pois, sentis vossa alma dominada pelas cobiças da carne, dai-vos pressa em alijar o jugo que vos oprime, porquanto Deus, justo e severo, vos dirá: Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Esse poderoso móvel de boas obras exclusivamente o empregaste na tua satisfação pessoal.

Qual, então, o melhor emprego que se pode dar à riqueza? Procurai - nestas palavras: "Amai-vos uns aos outros", a solução do problema. Elas guardam o segredo do bom emprego das riquezas. Aquele que se acha animado do amor do próximo tem aí toda traçada a sua linha de proceder. Na caridade está, para as riquezas, o emprego que mais apraz a Deus. Não nos referimos, é claro, a essa caridade fria e egoísta, que consiste em a criatura espalhar ao seu derredor o supérfluo de uma existência dourada. Referimo-nos à caridade plena de amor, que procura a desgraça e a ergue, sem a humilhar. Rico!... dá do que te sobra; faze mais: dá um pouco do que te é necessário, porquanto o de que necessitas ainda é supérfluo. Mas, dá com sabedoria. Não repilas o que se queixa, com receio de que te engane; vai às origens do mal. Alivia, primeiro; em seguida, informa-te, e vê se o trabalho, os conselhos, mesmo a afeição não serão mais eficazes do que a tua esmola. Difunde em torno de ti, como os socorros materiais, o amor de Deus, o amor do trabalho, o amor do próximo. Coloca tuas riquezas sobre uma base que nunca lhes faltará e que te trará grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deves utilizá-la como a do ouro. Derrama em tomo de ti os tesouros da instrução; derrama sobre teus irmãos os tesouros do teu amor e eles frutificarão. - Cheverus. (Bordéus, 1861.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XVI

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Anjos de Quatro Patas




“Existem pessoas que não gostam de cães. Estas, com certeza, nunca tiveram em sua vida um amigo de quatro patas. Ou, se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali.

Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor! Quem mais pode dar amor incondicional, amizade sem pedir nada em troca, afeição sem esperar retorno, proteção sem ganhar nada, fidelidade vinte e quatro horas por dia?

Ah! Não me venha com essa de que os pais ou filhos fazem isso, porque os pais e os filhos são humanos, irritam-se, afastam-se…

Um cão não se afasta, mesmo quando você o agride. Ele retorna cabisbaixo pedindo desculpas por algo que talvez não tenha feito, lambendo suas mãos a suplicar perdão.

Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.

Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (os com asas) e se dedicam aos seres humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se.

O bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão.”

Autor Desconhecido

Insatisfações... (Paulo Roberto Gaefke)




"Nada é bastante para quem considera pouco o que é suficiente."
Confúcio (Kung-Fu-Tse)




122 pares de sapatos e ela não encontrava um que servisse para aquela festa.

20 ternos e ele estava achando todos um lixo.

Geladeira cheia e o menino batia a porta por não encontrar uma coisa gostosa.

Calmante forte, com tarja preta e receita, mas eles não conseguiam dormir.

Carro do ano na garagem, mas não sabiam para onde ir.

Casa de luxo na praia, mas estava fechada havia muitos meses...

Celular último tipo...

DVD, Karaokê, Notebook, Câmera digital, Vídeo Game In Box, jogos de última geração, e muita, muita insatisfação.

Estamos nos armando de tudo o que é tipo de tranqueira material para suprir o vazio que nada preenche.

Vamos ao supermercado esperando encontrar felicidade nas prateleiras, mas voltamos frustrados, com o carro cheio e a alma vazia.

Nunca o homem teve tanto acesso a Deus e nunca ficou tão distante como agora, tantos templos, tantas religiões, tantas definições e ideologias, e mesmo assim, o homem se afasta cada vez mais do seu Criador.

Por isso a carência afetiva, as doenças nervosas, a violência que se espalha, o consumismo que gera as diferenças sociais tão brutais.

E nada sacia o homem, quanto mais ele acumula, quanto mais possui, mais vazio vai se tornando.

Aproveite seu dia, busque encontrar Deus pelo caminho, na pessoa que sentou-se ao seu lado no ônibus, no vizinho que você não cumprimenta já faz tempo, no animal abandonado e que você quase atropela, na árvore que seca bem em frente á sua casa, no cidadão deitado no banco da praça , no filho que se embriaga e você nem vê, na filha que sofre a desilusão do primeiro amor e você não sabe.

Quantos gritam onde está Deus?

Cegos pelo orgulho que não permite ver que Ele nunca se ausentou, sempre esteve na sua vida, no seu dia, na sua família, mas nunca foi chamado, a não ser nas desgraças e nos momentos de dor e sofrimento.

Você convidou Jesus para almoçar com você hoje?

No dia do seu casamento você mandou o primeiro convite para Ele?

Na sua formatura Ele estava presente?

Hoje ao levantar-se você falou com Ele?

Você contou do seu amor, da sua alegria no trabalho?

Você quer saber onde está Deus?

Olhe para a sua vida, como você trata os seus, olhe para a sua casa, reveja suas atitudes diárias.

Os atos falam mais do que as palavras e tudo o que fazemos, são às verdadeiras orações que levamos até Ele.

Por isso, antes de fazer sua oração repetida, velha e cansada da mesma ladainha, coloque um "fogo novo" na sua vida: convide Jesus para participar de todos os seus momentos, e assim, você será preenchido, saciado, envolvido pelo amor que nunca acaba, pela água que sacia a tua sede, e então, mesmo com muito pouco, serás plenamente feliz, porque Ele veio para que todos tenham vida, e tenham vida com abundância.



Autor: Paulo Roberto Gaefke

sábado, 21 de novembro de 2009

A Borboleta e o Cavalinho




Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás. Eram elas, um cavalinho e uma borboleta

Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo. A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.

Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada. A borbobeta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta,

Gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho. Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.

Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso. Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.

Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil. Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.

Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto. E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.

Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou. Cansado se deitou embaixo de uma árvore.

Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.
- Ah, é você então o famoso cavalinho?
- Famoso, eu?

- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você. Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?

- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
- Nossa,

mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo? Ela morreu e já faz muito tempo.

- Morreu? Como foi isso?
- Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho,

assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.

Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.

Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.

Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo,

sei o quanto você deve estar sofrendo. Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.

- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
- Não, todos os animais da floresta quiseram

lhe avisar, mas ela disse o seguinte: "Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver.

Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui."

Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.

Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso, ou permitiu que fosse colocado.

*******

“Espero que você possa aceitar as coisas como elas são... Sem pensar que tudo conspira contra você... Porque parte de nós é entendimento... a outra parte é aprendizado...

Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos... Que no final possa alcançar todos os seus objetivos... Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento....

Que essa escola possa ser longa e feliz...pois parte de nós é o que vivemos, a outra parte é o que esperamos... Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros.... Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz...”

Para ser feliz não existe poção mágica. É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.

Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas.

Estamos aqui de passagem. Nada trouxemos e nada levaremos. Cada um é livre para cumprir a sua missão...

Agradeço, Senhor, os verdadeiros amigos, mesmo imperfeitos e limitados!

Muitas vezes decepciono-me, esquecida(o) de que sou eu quem erra quando espero deles uma perfeição e um perfeito amor o qual somente Vós possui e mesmo aqueles que Vos amam verdadeiramente, são falhos, porque são humanos.

Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis.

Agradeço, Senhor, pela pessoa que sou. E QUE MEUS AMIGOS(AS) PERDOEM-ME POR SER IMPERFEITO(A)

(Autor Desconhecido)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Decidi Triunfar...




E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...

Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.

Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.

Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.

Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.

Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.

Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.

Naquele dia, descobri que eu não era o melhor E que talvez eu nunca tenha sido.

Deixei de me importar com quem ganha ou perde.

Agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.

Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.

Aprendi que o melhor triunfo que posso ter é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo".

Descobri que o amor é mais que um simples estado e enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".

Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.

Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.

Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...

Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.

E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Agora simplesmente durmo para sonhar.

(Walt Disney)

domingo, 1 de novembro de 2009

3 Frases de Chico Xavier




01 - "Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez".

02 - "Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor".

03 - "A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo".

Há Momentos na Vida (Clarice Lispector)




"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém, que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser. Vá para onde você queira ir. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram, para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar, duram uma eternidade. A vida não é de se brincar, porque em pleno dia se morre."

Autora: Clarice Lispector

O desânimo (© Letícia Thompson)




"Deveríamos todos parecer flores no início da primavera. A própria imagem da vida, abertos, viçosos, esperançosos e sorridentes, muito sorridentes aos passantes.

Só que a vida é um lutar constante. Quando chegamos prontos para a batalha, não sabemos ainda como serão as lutas, o que vão exigir, o que vão tomar de nós. E é assim em várias áreas da nossa vida, que seja física, espiritual, amorosa, nos nossos relacionamentos com os outros...

O lutar nos cansa; as respostas que tardam a vir nos cansam, as esperanças prorrogadas ao dia-a-dia podem tornar-se cansativas. A fadiga chega, o desânimo se apossa de nós e tira nossas forças.

A fadiga psicológica é muito mais perigosa do que qualquer outra que venha tomar conta de nós. Não basta uma noite de descanso ou uns dias de férias. Oxalá fosse assim! Muitos dos nossos problemas seriam resolvidos a cada fim de semana.

Quando nos deparamos com uma situação em que não vemos saída é inútil continuar se debatendo, isso só vai aumentar o desânimo.

É preciso em certos momentos deixar-se abandonar, não para desistir, mas para se recuperar as forças, olhar com objetividade, dar-se a ocasião de reconhecer-se fragilizado e humano e, por isso mesmo, igual a todo mundo. Há os que nunca perdem a coragem e vontade de lutar, mas ainda não conheci alguém que nunca tenha tido um momento, nem que seja um momento, de desânimo. E não é errado, não é anormal.

É apenas nosso ponto de limite e isso é muito individual, por isso nada de comparações. Ninguém é melhor que ninguém por que parece mais forte e resistente, as pessoas apenas são diferentes.

Jesus chorou, mas não desistiu de Jerusalém. Ele pediu que o cálice fosse passado, mas carregou a cruz e foi pregado nela.

Vocês já observaram flores que ficam muito tempo sem água? Elas murcham, ficam abatidas. Mas em geral é suficiente um copo de água fresca e logo depois elas reerguem-se, como muitas quando recebem o sereno na madrugada. Chegam prontas para enfrentar o dia. E é assim conosco.

Que as lágrimas venham, venham sim! E que venham os tempos de estia! Mas que não morramos de fraqueza, que a noite chegue trazendo o sereno, que a primavera volte! Quantas e quantas vezes é suficiente levantar um pouco os olhos para ver que as soluções estavam ao nosso alcance, a gente é que estava cansado demais para procurar direito.

Disse Jesus: No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo.

E se estamos em Cristo e Ele em nós, nenhum obstáculo será intransponível, nenhuma estrada será longa demais."

Autora: Letícia Thompson

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Preciso de Alguém...




Preciso de alguém... Que me olhe nos olhos quando falo. Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência. E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.

Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.

Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível: a amizade.

Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.

Preciso de um amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida. Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.

Preciso de um amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo: "Nós ainda vamos rir muito disso tudo" e ria muito.

Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu amigo. E nessa busca empenho a minha própria alma pois, com uma amizade verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...

Autor: Charles Chaplin

O normótico, ou se preferir, o entediado anônimo (Autor Desconhecido)



"O normótico, ou se preferir, o entediado anônimo - é vítima de um estado de conflito interior prolongado. Na tentativa de anestesiar a dor resultante desse conflito interior, das esperanças frustradas e dos sonhos abortados, injeta “novocaína” - o anestésico do novo - em muitos aspectos da sua personalidade.

Ele não sente nada de maneira vívida: nem alegria, nem tristeza, nem esperança, nem desespero. As coisas acontecem, mas ele não as registra pois é preciso muita coragem para se permitir sentir. É alguém que vive num eterno confinamento solitário causado por suas crenças disfuncionais; alguém que se trancou numa rotina solitária e engoliu a chave. Alguém que vive uma vida unilateral e morre em estado imperfeito. Não possui a consciência de que a Grande Vida lhe deu uma alma, uma mente e um corpo, os quais deve procurar desenvolver de forma harmônica. Vive dominado pelas influências do sistema de crenças do modismo social permitindo que a sociedade continue lhe impondo suas ilusões por meio de um fortíssimo esquema de marketing que o bombardeia de forma brutal durante as 24 horas do seu dia a dia.

Não possui a coragem de virar a mesa contra o clichê social e assumir a responsabilidade pela sua maneira de pensar e pelo controle da sua vida. Não é difícil constatar os resultados desse caótico modo de viver: medos, preocupações, paranóias, stresse, insatisfação, descontentamento e toda a espécie de somatização oriunda de uma pseudofelicidade. Não consegue perceber que sem satisfação interior, nenhum acúmulo de sucesso exterior consegue trazer felicidade e segurança duradouras. Como Adão e Eva, vive exilado dos jardins das delícias da unidade consciente com Deus, pela ação da serpente do conformismo, tornando-se com isso, um ser limitado devido ao crédito dado ao sistema de crenças do clã a que pertence."

(Autor Desconhecido)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Não trate como prioridade quem te trata como opção (Aldo Novak)




Não trate como prioridade quem te trata como opção.

"A sua felicidade não pode depender do que não depende de você. Não trate como prioridade quem te trata como opção."

A sua vida merece uma chance de ser especial e memorável.
E isso inclui em que você se dedique para fazer a vida de alguém especial, feliz e completa.

Com sorte, também significa ter alguém que faça isso por você.
Não por dever, apenas, mas por ser um caminho apaixonante da realização.

Mas, infelizmente, no que se refere ao relacionamento entre duas pessoas, não podemos controlar todas as variáveis, as limitantes e os resultados.

Até porque os resultados envolvem diferentes percepções, desejos e níveis de comprometimento.

O amor, embora seja um verbo, antes de uma emoção, é uma daquelas áreas nas quais todos nós gostaríamos de controlar os dois lados da equação, mas só podemos controlar o nosso lado. E torcer.

Um romance, seja ele namoro, noivado, casamento ou bodas de diamante, exige que os dois queiram dar um passo em direção ao futuro misterioso todos os dias – juntos.
Mesmo que seja para sofrerem juntos, desafiando os problemas.

Se você é do tipo que quer casar, e continuar se comportando como solteiro, então é melhor não casar.

Fique como está.

Sei que o que está na moda é a fantasia de que “ser livre” é o melhor.

Ser independente.

Mas, apesar do estardalhaço que algumas revistas semanais fazem, dizendo que muitas pessoas querem ficar sós, não é a realidade que encontro com meus clientes.
Para mim eles, e elas, dizem a verdade.

E a verdade é diferente daquilo que dizem para o show da mídia, ou para uma roda de amigos.
Ninguém quer ficar só.

As pessoas apenas vestem uma confortável imagem de que a “liberdade” é mais vantajosa do que o compromisso, assim como dizem veementemente que jamais entrarão em um supermercado que os tratou mal – só para irem direto lá, quando tiverem que comprar algo.

Quando o silêncio das paredes internas do coração começa a ser escutado, o “caldo entorna”, e você se pega pensando em passar os próximos anos vivendo com aquela pessoa.

Mas, nem sempre.

Há momentos nos quais você deve olhar bem para aquela pessoa que está tratando você apenas como uma opção, uma alternativa temporária, e deixar de ter a vida dela como sua prioridade.

Algumas vezes, ser a pessoa ideal não é o bastante.

Especialmente, quando o outro lado da moeda tem uma lista de prioridades enorme, você aparece em um ingrato 256° lugar.
Naturalmente, há momentos nos quais um amor não pode lhe dar atenção.
Há altos e baixos em qualquer vida, por isso não devemos assumir o pior, apenas por um problema temporário.
Mas, há também situações nas quais você precisa entender que talvez haja muito mais dentro de você do que a outra pessoa nota ou dá valor.

Lembre-se:

“Não trate como prioridade quem te trata como opção.”

Dê todas as chances que puder.
Mas, quando não houver mais o que fazer, não faça.
Pare de tentar. Você saberá quando a hora chegou.
Você saberá quando já tentou tudo.
E, quando chegar este momento, olhe ao redor.
Se alguém não trata você como prioridade, há quem trate.
Ai pertinho de você.
É só olhar com o coração.
Você merece ser prioridade de alguém.
Você merece ser o rei, ou a rainha, e não o vassalo, ou vassala.
O amor é um jogo de “iguais de coração”.

Autor: Aldo Novak

domingo, 4 de outubro de 2009

Súplica (Chico Xavier)




Senhor! Enquanto a Terra se transforma,
Lembrando mar revolto ante a benção celeste,
Dá-nos a força de seguir a vida.
A luz que nos legaste, o exemplo que nos deste!...

Auxilia-nos, mestre, a suportar, sem queixa,
Luta, dificuldade, crise, prova...
Que aceitemos contigo a dor por instrumento
Que burila e renova.

Quando a perturbação nos assalte o roteiro,
Não nos deixes ferir ou desprezar alguém
E mostra-nos no mal que nos espanque e humilhe
A vista do bem.

Leva-nos a saber que o mal também trabalha e espera
E induze-nos a ver em nossos vão temores,
Que o diamante já foi carvão pobre e esquecido,
Muito espinheiral é viveiro de flores.

Ante ofensas, pedradas e agressões,
Que, em teu nome, possamos acolhê-las,
Quem agradece a escuridão da noite
Para guardar em prece a visão das estrelas!

Sobretudo, dirige-nos o passo,
Seja onde for e seja com que for,
Ao clarão da bondade infatigável,
Para o oculto do amor.

Que toda criatura do caminho
Encontre em nosso apoio um braço irmão.
Que vejamos, nos últimos da estrada,
Filhos do coração

Concede-nos o Dom de descobrir
Na imensa multidão atirada ao relento,
Nos irmãos em revolta, agarrados à sombra,
Nossa própria família em sofrimento.

Ensina-nos, Jesus, que os bens de que dispomos
São empréstimos teus
E faze-nos sentir que onde houver caridade,
Aí brilha mais alta a presença de Deus.

Maria Dolores (Chico Xavier)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Vidas passadas

Amigos são estradas (Paulo Roberto Gaefke)




Amigos são estradas (Paulo Roberto Gaefke)

"Amigos são estradas
Certos amigos são indispensáveis, simples
como aquela estradinha de terra no interior,
onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha,
sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar,
são transparentes e confiáveis.

Outros, acabaram de chegar,
como estradas que só conhecemos pelo Guia,
e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites,
é um caminho desconhecido,
mas que sempre vale a pena trilhar.

Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais,
que pouco usamos, pouco vemos,
mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá,
poderemos passar e cortar caminho,
mesmo distante, estão sempre em nossa memória.

Por certo, também existem amigos que infelizmente,
lembram aquelas estradas maravilhosas,
com pistas largas e asfalto sempre novo,
mas que enganam o motorista,
pois são cheias de curvas perigosas,
e quando você menos espera...
é traido pela confiança excessiva.

E existem amigos que são como aquelas estradas
que desapareceram, não existem mais,
mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade,
saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada,
que deixou marcas profundas em nosso coração.
Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma.

E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta
amigos são mais do que estradas,
são placas que indicam a direção,
e naqueles momentos em que mais precisamos,
por vezes são o nosso próprio chão."

Autor: Paulo Roberto Gaefke (http://www.meuanjo.com.br/amigos-sao-estradas/)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Isso também passa... (Chico Xavier)




Certo dia um homem percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de Chico Xavier:


"Isso também passa"


Com a curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar:
Chico o que significa essa frase?
E o Mestre sem titubiar lhe responde:
A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não.
Mas tudo significa aprendizado.
Recebi essa mensagem de um Anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a Fé.

Essa frase é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que:


"Isso também passa"


e para que quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois:


"Isso também passa"


Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias.

Praticar a paciência, perseverar no bem e nas boas ações ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo diante das mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.

É ter a consciência de que todas as pessoas erram,de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição, e por isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas, é porque esperamos mais do que estão preparadas para dar, dentro do seu contexto e grau de compreensão.

Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase,meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que:


"Isso também passa"


(Chico Xavier)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Os Caminhos da Dor




"Não há quem caminhe pelas estradas da vida sem que cruze, em algum momento, pelos caminhos da dor. Em um mundo onde as certezas são relativas, a dor é processo quase que inevitável. Algumas vezes, ela vem carregando consigo a separação de quem amamos. Outras vezes é a doença que se instala. Seja qual for sua origem, a dor vai sempre provocar momentos de reflexão e análise. Ela é o freio que a vida faz em nosso cotidiano, em nossos valores, em nossas manias mesmo, provocando o questionamento das coisas da vida e dos caminhos que percorremos.

Nesse questionamento, alguns optam pelo caminho da revolta. São os que maldizem a Deus, que se veem injustiçados, pois não mereciam. Não veem utilidade nenhuma na dor, a não ser o sofrimento pelo sofrimento. Outros utilizam a dor como aprendizado. São os que entendem os mecanismos de Deus como justos, e Deus como infinitamente amoroso para cada um de nós.

É necessário que repensemos qual o papel da dor para cada um de nós. Ela não é simples ferramenta de castigo de Deus, ou ainda, obra do acaso. Um Deus amoroso jamais agiria por acaso, ou castigaria seus filhos. Toda dor que nos surge é convite da vida para o progresso, para a reflexão, para a análise de nossos valores e de nosso caminhar. Sempre que surge, traz consigo a oportunidade do aprendizado, que não se faria melhor de outra forma. Não se trata de fazer apologia à dor, tampouco de buscá-la a todo custo. Assim, para as dores da alma, devemos buscar os recursos da psicologia e da psiquiatria. Para as dificuldades do corpo físico, os recursos clínicos ou cirúrgicos.

Porém, quando todos esses recursos ainda se mostrarem limitados, a dor que nos resta é nosso cadinho de aprendizado. A partir daí, nossa resignação dinâmica perante os desígnios da vida nos ajudará a entender qual recado e qual lição a vida nos está oferecendo. Quando começarmos a entender que a dor sempre vem acompanhada do aprendizado, começaremos a entender melhor a música da vida, e qual canção ela está nos convidando a aprender a cantar. Afinal, nada que nos aconteça é obra do acaso. Somos herdeiros de nós mesmos, desde os dias do ontem, e hoje inevitavelmente nos encontramos com nossas heranças. As carências de hoje é o que ontem desperdiçamos, e as dores que surgem são espinhos que colhemos agora, de um plantio que se fez deliberadamente.

A dor é mecanismo que a vida nos oferece de crescimento e aprendizado. Porém ela somente será necessária como ferramenta de progresso enquanto o amor não nos convencer e tomar conta do nosso coração."

Fonte: Momento Espírita

Suficiente domínio sobre si mesmo (Confúcio)




"Ter suficiente domínio sobre si mesmo para julgar os outros em comparação consigo e agir em relação a eles como nós quereríamos que eles agissem para conosco é o que se pode chamar a doutrina da humanidade; nada há mais para além disso.
Se não se tem um coração misericordioso e compassivo, não se é um homem; se não se têm os sentimentos da vergonha e da aversão, não se é um homem; se não se têm os sentimentos da abnegação e da cortesia, não se é um homem; se não se tem o sentimento da verdade e do falso ou do justo e do injusto, não se é um homem. Um coração misericordioso e compassivo é o princípio da humanidade; o sentimento da vergonha e da aversão é o princípio da equidade e da justiça; o sentimento da abnegação e da cortesia é o princípio do convívio social; o sentimento do verdadeiro e do falso ou do justo e injusto é o princípio da sabedoria. Os homens têm estes quatro princípios, do mesmo modo que têm quatro membros."

Confúcio - em "A Sabedoria de Confúcio"

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Sal




O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim. - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre
- Não disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser copo, para tornar-se um Lago."

(Autor Desconhecido)

domingo, 20 de setembro de 2009

Comece hoje mesmo (Chico Xavier)




Meu amigo, se a dor lhe bate à porta, lembre-se dos benefícios de que é portador e não desfaleça.

A Bondade Divina não articula pensamentos para o mal.

A ferida que dilacera ou o desgosto que perturba, temporariamente, costuma encerrar incalculáveis recursos de elevação.

Tenha paciência e não esmoreça no bem.

Se a desorientação lhe entrava os passos, use a prece. A oração realiza milagres.

Se possível, reúna aqueles que você ama, dentro da mesma vibração de confiança no culto do Pai Celestial.

Se está doente e desalentado, peça a bênção do Senhor para o copo de água fria que lhe atende à sede, porque da Fonte Divina fluem substâncias de paz e restauração para quantos lhe pedem socorro ao sublime poder.

Se você permanece em desespero, não permita que a sua desventura culmine em gestos de suprema revolta.

Espere mais tempo, antes de qualquer resolução inapelável e injusta.

Amanhã, o dia renascerá transformado.

As circunstâncias se modificam, de minuto a minuto, e os reveses de agora serão alegrias no porvir.

Teça, com serenidade, a sua auréola de ventura porvindoura, aproveitando os ensinamentos que a dor lhe trouxe ao coração.

Não tema as dificuldades e prossiga com Jesus para a frente.

Busque a presença do Divino Amigo, em seus pensamentos e, na própria luta, encontrará infinitos motivos de reconforto e beleza, bom ânimo e paz.

Inicie o abençoado serviço da oração, hoje mesmo, e amanhã, provavelmente, você começará a rejubilar-se na colheita de luz.


Espírito Agar, Médium: Francisco Cândido Xavier - Do livro: Nosso Livro.

Amigos são flores




Amigos são flores plantadas ao longo do nosso caminho para que saibamos encontrar primavera o ano todo.

E quando o outono chega cheio de beleza e melancolia, os amigos estão presentes nos trazendo alegria; e quando o inverno vem frio e escuro, trazendo saudades e noites longas, os amigos nos trazem calor e luz com o brilho da sua presença.

E essas flores belas perfumam nossa existência e tomamos consciência de que não estamos sozinhos.

Se amigos são flores que duram um ano ou um dia não faz diferença, porque o importante são as marcas que deixam nas nossas vidas.

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Casamento é um Estado de Espírito (Martha Medeiros)




Pra começar, casamento não deveria ser um divisor de águas na vida de uma pessoa, com uma data escolhida para separar definitivamente o antes do depois.

Em vez de decidir casar, deveríamos permitir que o casamento acontecesse espontaneamente, sem que a gente nem percebesse. Comigo, sortuda que sou, aconteceu assim. Estávamos juntos havia um tempão e cada um morava no seu apartamento. Aos poucos, a cumplicidade foi aumentando, nossas roupas e discos começaram a se misturar, já não queríamos dormir separados. Não fazíamos muitos planos para o futuro, curtíamos a companhia um do outro serenamente, sem pactos nem juras de amor eterno, até que um belo dia nos demos conta de que já estávamos casados, casadíssimos, a questão era oficializar ou não. Oficializamos, assinamos os papéis, e o que mudou a partir daí? Nada. Qual é a data do nosso casamento? 13 de janeiro, 30 de março, 23 de outubro, 8 de dezembro... escolha você. Em cada dia dos nossos quatro anos de namoro a gente casou um pouquinho. O que equivale a dizer que começamos a casar no dia em que nos conhecemos: não foi um crime premeditado.

Casamento é grude? Só se o casal ambiciona o ódio mútuo. Casamento é a união de duas pessoas que têm afinidades, que gostam muito de conversar uma com a outra, de transar uma com a outra e que resolvem morar juntas porque é mais econômico e porque facilita na hora de ter filhos, que é uma aventura deliciosa a ser compartilhada. Se ambos estiverem de acordo quanto a isso, aceitarão com naturalidade que cada um tenha os próprios amigos, os próprios passatempos, suas viagens, seu trabalho, enfim, que sejam donos de uma vida individualizada e inteira, e não mutilada. Leva-se um tempo até descobrir que esse é um arranjo que funciona. Pena que, antes que o casal amadureça e chegue a esse ponto, muitos desistem por puro apego às convenções.

Você deve estar pensando: muito bem, e agora? Ela vai continuar enrolando ou vai tocar naquele ponto nevrálgico que implode a maioria das relações? Não, ela não vai continuar enrolando. É hora de falar na dolorosa. A questão da fidelidade.

Se Jennifer Aniston continuar casada com Brad Pitt por mais dez anos, até ela, com aquele monumento em casa, vai começar a bocejar e a olhar impaciente pela janela. Não porque Brad Pitt tenha dentes feios e espinhas no rosto (foi o Rubens Ewald que disse isso; pra mim Brad segue perfeito). A razão será outra: amor e sexo não são da mesma família. O amor é de família nobre e tradicional, enquanto o sexo vem da periferia e é chegado numa promiscuidade. Nem os sentimentos mais elevados por nosso parceiro conseguem evitar que tenhamos desejos secretos e fora de hora. Desejar é humano, meritíssimo, não nos condene. Estranho seria se a gente não tivesse nenhuma fantasia, nenhuma excitação pelo que acontece do lado de fora da cela.

Homens sentem vontade de transar com outras mulheres, e mulheres sentem vontade de transar com outros homens pelas mais diversas razões: para testar seu poder de sedução, para dar um up na auto-estima, para recuperar a adolescência perdida ou porque se apaixonaram por outra pessoa inadvertidamente - arrisco até a dizer: inocentemente. Ninguém tem controle absoluto sobre si mesmo, pode acontecer com qualquer um. E aí, como se resolve?

Quem é temente a Deus reprime. Quem é temente aos olhos dos vizinhos reprime. Quem é temente a si mesmo, reprime. Mas quem não quer passar o resto da vida privando-se de sonhar, de se encantar, de namorar outra vez encara e assume os riscos, que não são poucos. Muitos acabam se separando, mesmo tendo um casamento que era satisfatório. No entanto, a tal "pulada de cerca" às vezes não gera maiores conflitos internos, é apenas uma necessidade paralela.

Não é assunto fácil, tampouco é novo. É um problema antigo e cabeludo. Envolve religião e seu subproduto: culpa. Sentimos culpa por tudo. Culpa por sermos avançadas demais, medrosas demais, galinhas demais, santinhas demais. Culpa pela nossa libido, pelas nossas fraquezas, pela nossa coragem. Culpa por estarmos mentindo, omitindo, enganando. Por ter permitido que o casamento chegasse a esse ponto de fragilidade - ou de segurança extrema, acreditando que tudo será perdoado e compreendido.

Casamento é um compromisso sério, mas não deveria significar prisão, submissão, anulação, obediência e tudo mais que caracteriza uma relação tirânica. Casamento deve significar amizade, sexo, respeito, diversão e companhia. Casamento tem que ser alegre, tem que ter sintonia, liberdade e muito jogo de cintura. Casamento não é brincadeira de criança, mas tem que ser leve, e é imprescindível que haja maturidade e - atenção - inteligência! A burrice é inimiga das relações, ela é que permite o surgimento de mesquinharias, preconceitos, implicâncias e ciúmes doentios. Casamento tem que ser aberto, não necessariamente no sentido sexual - isso é negociado caso a caso -, mas aberto para a renovação, para a conversa franca, para as necessidades de cada um, para a intimidade que vai além dos corpos, intimidade de almas, intimidade que permite a gente enxergar o outro, aceitar o outro e viver de maneira menos repetitiva e convencional. Cada casamento exige uma fórmula própria, cada casal inventa a sua, mas de uma coisa não se pode prescindir: da flexibilidade.

Parece facílimo, mas é um Deus-nos-acuda. De tudo o que foi dito, a única conclusão a que chego é que os casamentos seguirão desmoronando se não houver uma compreensão do assunto que ultrapasse o romantismo. Amor é fundamental, mas não basta. É preciso um não-sei-quê que a gente não explica, mas sente. Algo que está no ar, no olhar, e que dispensa racionalizações.


Martha Medeiros

A Caminho da Unidade (Robert Happé)











O filósofo Robert Happé, autor do livro “Consciência é a Resposta” (São Paulo: Talento, 1997), nasceu na Holanda. Estudou religiões e filosofias e dedicou-se a descobrir o significado da vida. Estudou também Vedanta, Budismo e Taoísmo no Oriente durante 14 anos, tendo vivido e trabalhado com nativos de diferentes culturas: Índia, Tibet, Camboja e Taiwan. Sentiu necessidade de compartilhar o conhecimento adquirido e suas experiências de consciência. Trabalhou em várias universidades e tem trabalhado continuamente com grupos de pessoas interessadas em autoconhecimento e desenvolvimento de seus próprios potenciais como seres criadores. Desde 1987 vem compartilhando informações em forma de seminários e workshops em todos os continentes. Seu trabalho é independente, estando totalmente desvinculado de seitas, cultos e organizações religiosas.

Happé, um ser humano totalmente desperto, traduz nas suas mensagens, com excepcional lucidez e simplicidade, o verdadeiro espírito da Unidade. Veja a seguir trechos de numa de suas notáveis entrevistas:


“... Quando você me pergunta sobre a razão de vivermos aqui nesse planeta, o que estamos fazendo e por que há tanto caos; eu devo dizer que a vida é uma jornada, uma jornada para descobrir quem você é. Quando você chega naquela encruzilhada em que descobre quem você é, então você chega à paz. Uma vez que você esteja em paz, você pode criar de acordo com sua consciência criativa. Isso tem sido muito difícil, nós temos tentado por milhares e milhares de anos criar um mundo que seja próspero onde reconhecemos uns aos outros como divinos e iguais, e compartilhamos e cooperamos - mas nunca fomos capazes de fazer isso. E por que? Eu tenho feito a mim mesmo esta pergunta. Por que todas essas diversas culturas são tão extremamente diferentes?. E quando você as estuda, e eu estudei bastante, viajei pelo mundo inteiro, especialmente no Extremo Oriente, na Europa e também aqui na América do Sul - eu percebi que todas as pessoas são iguais. Todas elas querem amar e serem amadas, mas isso não é o que está acontecendo. Apesar de todos nós querermos ser amados, de alguma forma é difícil para as pessoas amarem umas às outras e serem honestas umas com as outras, e trocar coisas de uma forma honesta. As pessoas organizaram nosso sistema de tal maneira que todos querem ter lucro, e muito lucro, o máximo possível - é um tipo de doença.

Dois mil anos atrás, nós tivemos um grande homem, chamado Jesus, que expulsou os cambistas para fora do templo e disse: [... Estes são os piores dos piores, nunca deixem eles entrarem novamente, porque eles vão destruir o mundo...]. E então temos aqui todos esses banqueiros e agora tudo é sobre a economia, todo mundo tem que lucrar e todo mundo está correndo de um lado para outro, passando doze horas por dia no trabalho, todo dia, para pagar as contas, esperando que tenham trabalho suficiente para fazer isso. O mundo ficou louco, e ninguém respeita mais ninguém - mas todo mundo usa todo mundo para conseguir o dinheiro necessário para pagar quaisquer contas que tenha que pagar. A situação ficou triste, o amor foi totalmente esquecido. E isso é por causa do nosso sistema. Nosso sistema agora passou do dogma religioso para o dogma econômico, em que todos têm que pagar um pouco mais para aqueles que controlam a economia. E isso vai piorar, você pode ver guerras acontecendo. Os governos não reconhecem a luz ou o amor em ninguém, e matam milhares de pessoas apenas para colocar suas mãos nos recursos de outros países. E a humanidade não parece fazer objeção. Eles sabem que isso é errado, mas não sabem como se expressar, porque, para quem você vai reclamar?. Nós chegamos agora em um período da nossa evolução em que as pessoas começam a ficar conscientes do que precisa ser mudado na nossa consciência para que tenhamos um mundo melhor. E a solução não é remover pessoas de posições de poder não; é mostrar uma nova face, mostrar uma face mais amorosa - não de medo, mas de amor - e esse é todo o objetivo do nosso aprendizado. Quando você vem para o Planeta Terra, você vem de um mundo que está unido, cheio de amor e deste ponto você vai para um mundo inferior que é nosso mundo, tridimensional - que é um mundo de dualidade, Então, tudo que costumava ser UM é separado em positivo e negativo, masculino e feminino - e esses dois precisam se unir, mas nunca aprendemos isso, nunca aprendemos nas nossas religiões que o masculino e o feminino precisam se unir para ficar conscientes. Na verdade nos deixaram com medo e disseram: [... Não, o Divino, ou Deus, está lá fora e você precisa adorá-lo e precisa ter esperança que Ele o abençoará...]. Esse é um ensinamento falso, Deus não está somente fora, essa é apenas metade da verdade - Deus está também dentro de nós, somos todos seres divinos. Mas o problema com o nosso aprendizado é que precisamos entender que a natureza animal e a natureza divina, que estão separadas, precisam ser unidas.

Então, é o animal em nós que é medroso, que está sempre lutando para conseguir mais - e é o divino em nós que é capaz de cooperar e ser amoroso. O trabalho para cada ser humano é unir essas duas energias dentro de nós. A parte masculina que é a mente, e a parte feminina, que é mais o coração - esses dois precisam funcionar em harmonia. A intuição que é a energia do amor e compreensão está guiando a mente para fazer a coisa certa. Se acreditássemos em nós mesmos, imediatamente faríamos a coisa certa.; mas não acreditamos em nós mesmos, acreditamos em Deus em algum lugar lá fora, que Deus fará isso por nós, que Ele nos abençoará. Mas Deus não vai fazer nada disso, porque Ele já está dentro de você. Estamos agora realmente no ponto em que precisamos tomar novas decisões. Temos que perdoar o passado, não vamos acusar ninguém - mas precisamos respirar profundamente e dizer: [Como quero viver minha vida? Quero viver com o medo que é projetado em mim por todos os líderes do mundo inteiro que estão nos manipulando e controlando? Ou vou ignorar isso e apenas fazer o que o meu coração sente que é a coisa certa para se fazer?], então você verá que será amigável com todo mundo. Um sorriso é como uma ondulação, quando você vê alguém sorrir você se sente elevado - isso é um serviço. E é assim que o nosso sistema deveria ser, orientado ao servir - onde você serve aos outros com a informação certa para que as pessoas se tornem quem elas devem ser. Todos nós estamos aprendendo, não importa em que cultura estejamos vivendo, todos estamos aqui para aprender as lições da integração. Quando você aprende a unir o oposto com você mesmo, você é luz, e a luz atrai experiência, que são suas experiências do cotidiano; e é isso que você precisa amar. Se você não pode amar porque tem todo o tipo de opiniões sobre outras pessoas ou certas situações, não vai amá-las porque está tão cheio de opiniões que está sempre julgando, sempre apontando o dedo, esquecendo-se que há sempre outros três dedos apontando de volta para você - mas as pessoas não enxergam isso vêem apenas um único dedo apontando para frente. O jogo não é mais julgar, o jogo é amar. O jogo é não ter medo, mas acreditar em si mesmo - e como você mesmo, expressar sua luz e expressar seu amor. Essa é a experiência humana...”.


Referência: http://www.roberthappe.net


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Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=3pH2TdAt1t8
Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=x-jzP0nsZEY
Parte 3 - http://www.youtube.com/watch?v=k687Qt6l50o
Parte 4 - http://www.youtube.com/watch?v=acvi-LExFcA