terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Louvor e Gratidão - Livro: Obreiros da Vida Eterna - Capítulo 9 (André Luiz | Chico Xavier)


[...] Mais desejável para nós é que todos caminhem, utilizando os próprios pés, para que, de futuro, em meio dos serviços naturais da regeneração, não se declarem vitimados por ações de arrastamento. Em todos os lugares encontraremos a compaixão e a justiça de Deus. [...]

[...] A compaixão, filha do Amor, desejará estender sempre o braço que salva, mas a justiça, filha da Lei, não prescinde da ação que retifica. Haverá recursos da misericórdia para as situações mais deploráveis. Entretanto, a ordem legal do Universo cumprir-se-á, invariavelmente. Em virtude, pois, da realidade, é justo que cada filho de Deus assuma responsabilidades e tome resoluções por si mesmo.[...]



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[...] — “Senhor da Vida: nossos corações transbordantes de júbilo te agradecem as bênçãos de cada dia!

“Permite que nos reunamos, em teu nome, nesta noite bendita de felicidade e esperança, para manifestar-te nossa gratidão imperecível.

“Não te rogamos, Senhor, vantagens e benefícios para nós outros, ricos que somos de tua luz e misericórdia, mas suplicamos ao teu coração augusto nos sejam concedidos os dons do equilíbrio e da eqüidade, para que saibamos distribuir nossa divina herança e não dissipemos, em vão, a glória de tuas dádivas. Fortifica-nos a noção de harmonia para sermos cooperadores leais de teus santos desígnios.

“Erguemo-nos do abismo do passado, por tua bondade vigilante, e aqui nos encontramos para servir-te! Entretanto, Pai, vergados ao peso das inclinações humanas, por nós- cultivadas com desvarios emotivos, durante milênios, não prescindimos de tua disciplina e de tua força paternal. Dá-nos o clima sadio da libertação de nós mesmos! Magnetizados pelas nossas recordações do pretérito, nem sempre te compreendemos a vontade soberana e criteriosa. Anula-nos o personalismo inferior para que a consciência do Universo nos esclareça o coração. Levanta-nos o raciocínio para mais alto entendimento; fase-nos vibrar no campo de teus Divinos Pensamentos!

“Puseste em nossa boca o verbo construtivo, encheste-nos a alma de luz e tranquilidade, a fim de colaborarmos em tua obra. Deste-nos, neste pouso de amor fraterno, companheiros dedicados ao bem, e, em torno de nossa tarefa pequenina, colocaste a multidão dos aflitos e sofredores.

“Ó Senhor! como somos felizes pela possibilidade de ministrar em teu nome consolações e esclarecimentos! Contudo, nós te imploramos inspiração e roteiro, considerando as responsabilidades dos que te recebem a mordomia da salvação! Ensina-nos a agir desapaixonadamente; infunde-nos respeito pela autoridade que nos deste; ajuda-nos a desprender a mente das criações individuais, para que te sintamos mais de perto no esforço coletivo da elevação comum! E toda vez que nossos atos traduzam interferência indébita do livre arbítrio na execução de tuas leis, repreende-nos, severa-mente, para que não persistamos no desvio impensado. Somos teus filhos frágeis e confiantes! Todas as tuas resoluções, a nosso respeito, são excelentes e belas. Concedenos, pois, bastante visão, de modo a enxergarmos nossa ventura em teus desígnios, sejam quais forem!

“Somos servos humildes de tua sabedoria gloriosa!

“Neste celeiro de paz consoladora, recebemos, através de mil recursos diferentes, a tua presença indireta, com a qual são atendidos os que choram e padecem.

“Ó Pai Compassivo! que felicidade maior que esta, a de espalhar, com Nosso Senhor Jesus-Cristo, as tuas bênçãos redentoras e carinhosas? que escola mais rica, além da que se localiza nesta casa, onde aprendemos, jubilosos, a exercer o dom sublime de dar?”[...]

Espírito Zenóbia

Fonte: Louvor e Gratidão - Livro: Obreiros da Vida Eterna - Capítulo 9 (André Luiz | Chico Xavier)

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