quinta-feira, 3 de julho de 2008

Tu és, amigo (Divaldo Franco)


Eu sou a lâmpada, enquanto és a claridade que a torna valiosa.
Eu sou a chama, conquanto sejas o combustível que é sua razão de vida.
Eu sou a planta altaneira, apesar de que és a seiva indispensável à sua existência.
Eu sou a ponte, mas és a estrutura de segurança.
Eu sou a flor singela, no entanto és o inebriante aroma que a impregna.
Eu sou a fonte, todavia és a linfa cristalina.
Eu sou a lagarta rastejante, sem embargo és a borboleta leve e colorida latente, que logo mais voará.
Eu sou a moeda e tu és o metal que lhe dá valor
Eu sou a palavra, porém és a mensagem gloriosa que honra o verbo.
Eu sou a necessidade e tu a providência.
Eu sou a fome e tu o pão.
Eu sou a ânsia e tu a esperança.
Eu sou a dor e tu o medicamento.
Eu sou a solidão e tu a presença.
Eu sou a dívida e tu o resgate que me dignifica.
Eu sou a escravidão e tu a liberdade...

Por isso, amigo, toma as minhas mãos e ergue-me do abismo hediondo do eu vaidoso em que me asfixio, para me alçares à grandeza da fraternidade em que te apagas, fazendo-te de vital importância para mim.

Eu sou a semente dadivosa que pode perecer, entretanto, és a terra fértil, gentil, que me acolhe, a fim de que se desate a vida que vive em mim

Eu sou a promessa. Tu já és a realidade.

Ajuda-me a crescer contigo e a amar com Cristo.


(Heranças de amor, psicografado por Divaldo Franco, espírito Eros)

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